domingo, 13 de abril de 2008

Falando em Mark Ruffalo...

Vamos começar um processo de semiose ilimitada, isto é, uma geração, indefinidamente longa, variada e imprevisível, de significados associados entre si.

Estou explicando isso porque criamos uma brincadeirinha para o blog. Sempre que um post nos lembrar outro filme, ou simplesmente quando quisermos continuar a brincadeira, vamos colocar o título "Falando em xxxxx" e escrever um post sobre outro filme que possua um determiado ator, roteirista ou diretor do filme do post anterior da brincadeira ou não. E vamos ver até onde isso chega...
Entendido? espero que sim! rss...
então vamos lá!


Não posso deixar de falar deste filme. Mas, o que falar sobre este filme?
Bom, vamos tentar não revelar muita coisa para aqueles que ainda não assistiram (infieis! como podem ão ter visto ainda esse filme!?!?!? rsss...). Por isso não vou entrar muito na história do filme.
Brilho eterno é um filme que uniu um exelente diretor, Michel Gondry, com um roterista (Charlie Kaufman de Adaptação e Quero ser John Malkovich) que vem se destacando por seus roteiros diferentes e desafiadores e um elenco invejável, que aceitou cachês mais baixos do que estão acostumados para atuar neste belo filme.

Brilho eterno é um filme diferente. A história mistura ficção científica com uma comédia romantica que utiliza personagens mais próximos da realidade. Ao assistir você tem que tomar cuidado para não ficar com raiva dos dois personagens no início do filme, já que eles começam com um diálogo as vezes chatinho e sem nenhuma explicação. Aliás você passa boa parte do filme tentando entende-lo, mas em uma dúvida que não te encomoda. Ela fica oculta por traz das cenas que te encantam e te emocionam, com a ajuda de uma trilha perfeita, enquanto você vai resolvendo esse quebra cabeça.

O filme encanta pela sua simplicidade e te toca de uma forma diferente. Facilmente esse filme vai virar o filme da sua vida. É um filme que vai grudar na sua cabeça que nem chiclete, fazendo você pensar nele por um bom tempo.


Pra quem já assistiu, vale a pena rever uma das melhores cenas do filme:


(a cena que eu queria era um pouco maior, mas retiraram do "Seu Tubo"...¬¬)

Um comentário:

Ceci disse...

Hah! Amooooooo!!! E tenho! haha. Filme lindo, lindo, lindo. E como o Thompson disse: encanta! E a razaão disso, pelo menos para mim, é que ele parte de uma premissa bem simples: quem nunca desejou apagar memorias de um amor que te fez sofrer, so para acabar com a dor? E o jeito que o Gondry conta isso e maravilhos e de uma sensibilidade enooorme. Mas o cara e fera tb ne? Queria ter visto o "Science of Sleep" o novo com o Gael Garcia... quem nao conhece muita coisa e so digitar Michel Gondry no Youtube que tem um monte de clipe legal. + voltando... o elenco de apoio é oootemo + o destaque vai para os protagonistas: a Kate Winslet, que normalmente faz a mocinha conservadora de filmes de época, esta maravilhosa no papel da amalucada e adoravel Clementine e o Jim Carey, sempre o palhaço, faz aqui um cara sério e certinho. Muito legal a inversão de papéis. E as cena mais lindas são a cama na neve e eles deitados no lago congelado... :) Quem for a anta que não viu ainda se faz o favor e vai alugar!