segunda-feira, 30 de junho de 2008

"I just want to get your eyes right."

Gabi, tenho um aviso pra você: eu também amo o Jim Sturgess!!! hahaha. Agora vai ter que dividir...

Tendo dito isso, vamos ao filme. Tentei ver "Across the Universe" (2007) algumas vezes quando ele estava em cartaz. Mas, para variar, o Estado de Minas não escreve sobre o filme direito e fez ele parecer extremamente legal, mas cansativo,...

Eu tinha ficado sabendo do filme quando fiz uma pesquisa pra ver qual era o novo projeto do Bruno Delbonnel, diretor de fotografia do Amelie Poulain (isso no começo de 2007). Descobri que "Across the Universe" era o próximo da lista e pelo visual - e pela Evan Rachel Wood- , era beeemm interessante. Milhões de anos depois o filme estréia e eu não consigo ver no cinema, mas antes tarde do que nunca! haha.

O filme é muuuuiiiito bom! Pra quem não sabe, é meio um musical que conta uma parte da história dos EUA, durante os anos 60 e a Guerra do Vietnã, através de um grupo de amigos um tanto quanto boêmios. Todas as músicas são dos Beatles, a grande maioria dos personagens leva o nome de algum personagem de música dos Beatles, e as referências aos Beatles são extremamente freqüentes. Até pra quem não conhece muito é bem legal. Os atores interpretam as músicas em versões um pouco diferentes das originais e encaixadas ao contexto em que estão "vivendo". E no fim você descobre que conhece mais dos Beatles do que imaginava. Mas não tem referência só a eles não! Tem a Sadie que é cópia da Janis Joplin e o Jo-Jo que é uma referência ao Jimi Hendrix. As músicas são lindas e as coreografias maravilhoooosas! A do Max (que aliás, arrasa) no draft é bem legal, sem falar do psicodelismo da cena do Bono (é, ele também tá no filme). Agora... palmas pra Evan Rachel Wood que tem como único defeito ser namorada do Marilyn Manson! Ela é muuuiito boa atriz e os filmes dela, no geral, são muiiito bons. E a revelação? Hein? Hein? Jim Sturgess, no seu primeiro papel de destaque, lindo, lindo, lindo e foooooofooo! Jesus o que é ele na cena do boliche a aquela olhadinha de lado??? haha. + deslumbre a parte... o cara tem um futuro promissor pela frente. Quem quiser ver um filme com uma proposta totalmente diferente, um visual maravilhoooooso e um pouquinho de paciência (a cantoria frita tem hora mas eu juro que vale a pena) vai ter um filmasso pela frente.

DVDs do fim de semana...

Eu meio que só vi filme esse fim de semana! hahaha

- "Marnie - Confissões de uma Ladra" (1969) - mais um do Hitchcock (uhuuu, já da pra ler o livro dele com o Truffaut!), com Sean Connery (noviiinho) e 'Tippi' Hedren (de Os Pássaros).

- "Diários de uma Babá" (2007) - Vi mesmo e daí? Gosto da Scarlett, haha (aliás, falando nela e "A Outra" que não estréia nuuuunca em BH?), mas o filme é light e diverte... meio cópia daquele "Pequena Mulher, Grande Menina" (sei lá)... + e legal (pro que ele se propõe, que fique beeem claro).

- "Sem Reserva" (2007) - Catherine Zeta-Jones e ruim d++++++++++! Mas é outro filme light, que saiu junto com Ratatouille, então a comparação e inavitável (so q o desenho é bem melhor). Mas ele é bonzinho (pro que ele se propõe tb!)... ahhhh e tem a Abigail Breslin!

- "A Família Savage" (2007) - indicado ao Oscar, Laura Linney e Philip Seymor Hoffman badaladíssimos +... não achei tuuudo isso não. O filme é um recorte da vida dessa família num momento de crise e só... ele não passa muito disso, o que de certa forma é legal, porque filme não tem que ter sempre um ponto, mas nesse caso acho que faltou...

domingo, 29 de junho de 2008

“Bate outra vez..."

Estou meio fora do circuito dos cinemas, mas semana passada vi um filme, em DVD, que gostei muito: "Cartola - Música para os Olhos". Um “documentário montagem” que foi dirigido por Lírio Ferreira (co-diretor de “Baile perfumado”) e Hilton Lacerda (roteirista de “Amarelo manga”). Esse filme participou de quase todos os FICs do país, mas acabei perdendo-o aqui no FIC Brasília.

Bom, é um documentário simples que captou bem a essência de Agenor de Oliveira, o Cartola. O filme intriga. Deixa sempre algo no ar, deixa os fatos soltos e livre ao relatar cronologicamente a vida de Cartola, entretanto não se preocupa em justificar nada. O filme e o Cartola são assim... autêntico e original.

Também foi impressionante assistir alguns dos grandes artistas brasileiros daquela época vivendo em condições miseráveis, fazendo musica apenas pelo desejo de fazê-las.

Uma boa opção para aqueles que são fãs de Cartola, do Samba, da Mangueira linda ou de cultura popular!

Vale a pena, muito lindo!!!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

segunda-feira, 23 de junho de 2008

"All Jane Austen, all the time."

Ahhhhhhhhhhhhhh... tava eu na Dumont e dei de cara com um filme escrito "Jane Austen" no título então não deu pra deixar passar... Pra quem não sabe: 6 pessoas formam um book club para ler e discutir os 6 livros da Jane Austen, em 6 meses: cada pessoa pega um livro e eles vão reparando que a vida deles tem mais a ver com as histórias dos livros do que eles imaginavam. Excelente premissa não? Mas devo admitir que o filme é um pouco confuso e acredito que não explora o livro (de mesmo nome, em que ele foi baseado) tão profunda e fielmente. Acaba que as referências aos livros acontecem somente nos encontros de discussão deles... acho que podia ter sido interessante um paralelo entre ficção e realidade. + enfim... ainda assim, como fã incondicional, o filme vale a pena. Ele dão muita ênfase nas obras não tão famosas como Mansfield Park, Northanger Abbey e Persuasion e fazem uma leitura interessante das obras. Recomendo pra quem procura um filme romântico fofo ou para quem curte as obras de Jane Austen.

"Oh, I'm so happy! I'm so happy! This is the best day of my life! "

Cada dia eu me convenço mais de que não tem como um filme com o Steve Carell ser ruim (agora série tem! Os fãs que me desculpem mas "The Office" é muito ruim. E talvez "Todo Poderoso 2" que não vi ainda, mas dizem que não é lá essas coisas) e "Agente 86" (2008) não foge à regra. O filme é leve, divertido e o Steve Carell tem uma empatia enoooorme. Ele é realmente aquele cara que a vida sempre deixa de lado, com um bom coração e vontade de se encaixar. Mas voltando ao filme... as piadinhas são divertidíssimas (+ metade da graça é aquele povo com risada escandalosa no meio do filme), as críticas ao Bush não passam desapercebidas, e ainda tem o Dwayne "The Rock" Johnson (que se rebelou e agora não quer mais ser conhecido como The Rock), a Anne Hathaway, o Alan Arkin (vozinho da Pequena Miss Sunshine), o Hiro (de Heroes) e mais bons e velhos coadjuvantes... Não, o filme não é um besteirol sem fim! Vale a pena! Diversão na certa pra quem procura uma boa dose de humor.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

ERVAS

Curta feito a partir de uma cena cortada do Filme Estômago...
o filem passou aqui em JF, mas acabou que não vi. ¬¬

domingo, 15 de junho de 2008

"There are aspects of my personality that I can't control. And when I lose control, it's very dangerous to be around me."

De volta de Ouro Preto, fui direto pro cinema ver "O Incrível Hulk" (2008). Tá eu adimito: gosto de superproduções e de filmes de super-heróis, haha. Acho que tem hora e espírito pra tudo! Esse novo Hulk veio com a mesma motivação do "Homem de Ferro": um bom ator. Do mesmo jeito que o Robert Downey Jr., foi meu grande motivo pra ver o filme, em Hulk, a motivação foi o Edward Norton. Puutz não tinha como ser muito ruim com ele né? E ja adianto: não é ruim! O primeiro filme foi um fracasso, mas também, colocar o Ang Lee pra fazer filme de super-herói é osso né? hahaha. Então a premissa desse foi deixar o outro pra trás, focar mais na ação, sem deixar o lado humano de lado. E isso eles fizeram bem. Mas filme de quadrinho, como eu já disse no Speed Racer, não dá muito espaço pro ator né? Ele tem que se encaixar no estereótipo que já existe, mas ainda assim há como fazer um bom trabalho e o Edward Norton não deixa a desejar. Aliás, pra quem não sabe, ele colaborou com o roteiro do filme. Temos também a Liv Tyler, voltando às telas desde "O Senhor dos Anéis", linda e fofa como sempre (beeemm melhor que a Jennifer Connely). Hah! E o destaque vai para as gravações no Brasil (claro) que logo de cara aparecem no filme e fazem parte da primeira grande sequência. Ahh e não posso esquecer: pra variar o Stan Lee aparece eeee... o Robert Downey Jr. no papel do Tony Stark tb, e em referência direta à Liga da Justiça. Pra quem curte o gênero, Hulk é uma boa diversão.

CineOP - 3ª Mostra de Cinema de Ouro Preto!

Tenho acompanhado o CineOP desde a sua primeira edição. Tudo bem que na primeira vez fui só pelo movimento, e não ví nenhum filme, mas na segunda já havia mais - e melhores opções: Santiago, Person, Cão sem Dono, ... e esse ano fui no embalo da experiência ótima que tive no ano passado: a cidade estava cheia, os filmes eram legais, o festival tava crescendo... Esse ano, o que ví foi um retrocesso. A cidade estava vazia, os shows não eram muito bons e não havia grandes opções de filmes. Um dos mais aguardados era "Os Desafinado", de Walter Lima Jr, com Rodrigo Santoro, Selton Melo, Claudia Abreu, Ângelo Paes Leme e Alessandra Negrini. A sessão estava lotada, o diretor e parte do elenco estavam lá e assim começou a sessão. O filme, parecia ser a lembrança de um grupo de amigos que formavam o conjunto "Os Desafinados", da época em que tocavam juntos... na verdade ele era um grande emaranhado de histórias. Tinha essa parte musical e da busca pelo sucesso, um romance confuso (com direito a um quadrado amoroso), um cineasta tentando fazer seu filme, ditadura no Brasil (e Argentina) e os protagonistas, já velhinhos. Resumindo: uma confusão sem fim. Pra quem acha que eu sou mto positiva nas minhas críticas aí vai a minha primeira crítica ultra negativa: esse filme é peeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeesssimoooo! haha. Pra piorar teve a Cláudia Abreu pagando peitinho geral, o Rodrigo Santoro alá Jesus (e dps jovem...) e, ai jesus, um dos velhinhos, que fazia o Selton Melo, era dublado pelo Selton Melo! Pq? E o pior... era só ele! Nenhum dos outros velhinhos era dublado! Afff... não quero nem perde mais tempo falando! haha. Filme ruim, ruim, ruim! Agora é rezar pra essa não ser a versão final do filme... mas ainda assim ele tem umas 6 história pra cortar e se fica só com uma, sobre meia-hora....

domingo, 8 de junho de 2008

Absofuckinglutely Faaabulousss!!!

Sexta-feira a noite, depois de muiiiiitos emails trocados, eis que um grupo de amigas se encontra no cinema para um evento muito especial: a estréia de um certo filme, ansiosamente aguardado. 20h, as primeiras espectadoras começam a chegar. Os modelitos, como combinados, produzidos para combinar com o momento. 20h50, as portas se abrem, nem todas haviam chegado, mas como o tema central de tudo era amizade, uma fileira inteira do Cinemark foi reservada para a ocasião. 21h10, começam os trailers intermináaaaveis e a ansiosidade só ia aumentando. O que poderia gerar tamanha comoção? A estréia nacional de Sex and The City: o filme. Gravado 10 anos depois do início da série e 4 anos após seu fim o filme começa recapitulando como a vida daquelas quatro amigas maravilhosas havia terminado na série. Devo dizer que essa parte é meio tosca. Parece uma comédia adolescente. E também acho que não precisava: quem quisesse saber um pouco mais que visse a série e mesmo assim, o público-alvo são os fãs incondicionais da série, mas vale a pena para matar saudades das cenas do seriado. Passado esse momento, marcado pela versão hipada da Fergie da música tema, o filme apresenta o momento atual da vida de cada uma e a razão de ser do filme: Carrie e Big estão, finalmente, namorando direito e prontos para começarem sua vida juntos. Mas nada em Sex and the City vem fácil, e as nossas quatro heroínas terão suas dificuldades a superar e muitas maneira de provar a sua amizade incondicional. Figurinos maravilhosos (menos o vestido de casamento da Carrie), locações velhas conhecidas, coadjuvantes que ficaram no nosso coração e o quarteto principal, mostrando que 4 anos foi muiiito tempo para ficar longe delas, e que os personagens nunca foram deixados de lado. Li muita crítica ruim ao filme, mas acredito que quem não gostou muito é porque não era fã da série. E o filme é bem fiel à ela. Teve até quem reclamasse da falta de sexo e aventuras, mas o filme foi a evolução natural da série. Elas não têm mais 35 anos, têm 40 (50?) e agora estão casadas, com filhos, e mais bem-sucedidas do que nunca. Os problemas sobre encontrar amor em Nova York agora giram em torno do dia-a-dia desse grande amor. Nada mais natural. Tem comédia, drama, romance, diversão, resumindo... o filme é liiiiiinnnnnnndooooo! Fãs incondicionais: vocês vão amar!

Quem quiser ver o trailer: http://br.youtube.com/watch?v=Jo0Hkaft7Nc

Hah! E a foto báasica, do mico do ano! haha