quinta-feira, 24 de abril de 2008

Manda Bala

Manda Bala é um filme rodado inteiramente no Brasil, mas, como avisam os créditos iniciais, “Este filme não pode ser exibido em solo brasileiro”. Se for, um dos entrevistados disse que vai colocar um processo nas costas do diretor. E levando em conta que o entrevistado é o deputado federal e coronel de terras no Pará, Jader Barbalho, um processo é a coisa mais otimista que pode acontecer às costas do jovem documentarista.

O mundo do crime, adivinhem, é novamente o tema de um filme sobre o Brasil. Mas, dessa vez, ao invés de culpar a “classe média maconheira”, “Manda Bala” vai na raiz da questão: a corrupção. É esta a relação chave do longa. Para ilustrar a violência, o diretor americano Jason Kohn – filho de mãe brasileira e pai argentino que vive no Brasil –, escolheu São Paulo e sua taxa de 1 novo seqüestro por dia, personificada no seqüestrador “Magrinho”; para ilustrar a corrupção, escolheu o escândalo da SUDAM, em 2001, e o não menos perigoso Jader Barbalho, que desviou R$2 bilhões para sua fictícia fazenda de rãs. Entre estes dois extremos, conta histórias intermediárias, como a da ex-refém que teve suas orelhas decepadas, a do empresário que possui chips de localização dentro do corpo e a do médico que desenvolveu uma técnica para a reconstrução de orelhas cortadas. E com Tim Maia, Jorge Ben e Tom Zé na trilha sonora, fica ainda mais triste ver tanta gente sem orelha.

No Brasil, não há leis que protejam os documentaristas, como as que protegem o jornalista que faz uma denúncia no jornal. Jason diz que está tentando encontrar uma forma legal de exibi-lo aí. Mas, se não conseguir, quem é que precisa de cinema pra criar um filme de sucesso no Brasil?

O filme já está a venda na Amazon e custa 25 doletas LINK (não fala alto, mas acha em torrent tb...). Vale a pena, ele já ganhou premios no festival de Sundance!

visitem o site do filme tb.

Chato é que, neste filme, quem morre no final é o diretor.




Via Update or Die e Midionauta

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Bons (ou não...) filmes chegando!!!

25/4:
- "Meu nome é Taylor, Drillbit Taylor" - Com o Owen Wilson... precisa dizer mais?
- "Três vezes amor" - Comédia romântca que parece fofinha. Com a pequena Miss Sunshine e um monte de ator legal

30/4:
- "O Sonho de Cassandra" - Novo do Woody Allen, com Ewan McGregor e Collin Ferrel
- "Homem de Ferro" - Promete ser a super produção do ano e tem o Robert Downey Jr.!!!

9/5:
- "Speed Racer" - não precisa de apresentações né? Versão dos irmãos Wachowski para o desenho. Com Emile Hirsch, Cristina Ricci e Matthew Fox.

16/5:
- "O Melhor amigo da noiva" - deve c médio, + tem o McDreamy e é tudo que eu preciso saber.

22/5:
- "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal - também não precisa de apresentações.

6/6:
- "Sex and the city" - Uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu! O lançamento do ano, esperado, sofrido, adorado, e acima de tudo... fashion! Ehhhhhhhh! Comitiva feminina! Quem anima?

13/6:
-"O Incrível Hulk" - com Edward Norton e a esperança de que seja beeem melhor que o primeiro.

Irina Palm

Assisti esse filme no sempre exelente Festival Internacional de Cinema de Brasília (minha cidade Maravilhosa) - o FIC Brasília.

Este filme com a história de Maggie, uma senhora que, para ajudar a pagar o tratamento de seu neto que está com cancer, arruma um emprego inusitado em um sex shop.
O filme trata do tema sexual de uma forma suave e engraçada.
É uma história leve que te alegra ao mesmo tempo que apresenta esses empregos que as vezes são praticados por pessoas normais e bem instruidas.

O filme está entrando no circuito nacional e vale a pena ser assistido!

segue o trailer pra quem estiver curioso, mas eu aconselho que vocês assistam sem saber exatamente com é o emprego que Maggie consegue.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Vídeos da Semana

Essa semana dois filmes em vídeo:

- "Morte no Funeral"(2007): comédia que todo mundo me falou que era otima e eu achei super normal. Piadinha batidas...

- "Blade Runner" (1982): Revi ehhhh!!! Hahaha. Tinha visto novinha e não gostava mto. Finalmente criei coragem de ver de novo e achei mto bom! S falar na direção de arte fantastica! So nao tive a duvida se ele e replicante nao.. . pra mim ele e humano. Nao?

"What's the Czech for 'Do you love him'?"

Sexta-feira tive a felicidade imensa de ver "Once" (2006), o filme irlândes que ganhou o Oscar de melhor música com "Falling Slowly". E isso era tudo que eu sabia do filme (e que ele tinha 100% de aprovação dos "Top Critics" do Rotten Tomatoes)... Com uma orçamento de US$ 150.000,00, ele se tornou um filme com um orçamento pequeno e uma alma enorme. O filme é simplesmente liiiiiiiiinnndoooo. O filme começa com uma câmera bem simples, na mão, e segue assim até o seu fim (foi filmado com duas Handy Cams, parece). O diretor era, até então, desconhecido. E as músicas são maravilhosas! Fofas, singelas, com melodias adoráveis e letras que refletem o que os personagens não conseguem dizer. Os atores, nem atores são: eles são apenas músicos na vida real, que foram unidos nessa história de música e amor, despretenciosa e, como eu disse, de uma grandiosidade inigualável. A tristeza é que o filme é curto. Você simplesmente não quer que ele acabe. Pelo amooooooorrrr de deuuussssss: VEJAM! Lindo, lindo, lindo, lindo...

domingo, 13 de abril de 2008

Desculpa quase esfarrapada

Estou meio sem tempo pra criar posts...mas acho que essa semana agora as coisas vão começar a ficar mais tranquilas...
ai devo começar a postar um pouco mais...

Por hora, só para registro, vi nesse final de semana:

Dr. Fantástico, do Kubrick

e o Romeno, 4 meses, 3 semanas e 2 dias

se quiserem, depois comento...

abraços

Falando em Mark Ruffalo...

Vamos começar um processo de semiose ilimitada, isto é, uma geração, indefinidamente longa, variada e imprevisível, de significados associados entre si.

Estou explicando isso porque criamos uma brincadeirinha para o blog. Sempre que um post nos lembrar outro filme, ou simplesmente quando quisermos continuar a brincadeira, vamos colocar o título "Falando em xxxxx" e escrever um post sobre outro filme que possua um determiado ator, roteirista ou diretor do filme do post anterior da brincadeira ou não. E vamos ver até onde isso chega...
Entendido? espero que sim! rss...
então vamos lá!


Não posso deixar de falar deste filme. Mas, o que falar sobre este filme?
Bom, vamos tentar não revelar muita coisa para aqueles que ainda não assistiram (infieis! como podem ão ter visto ainda esse filme!?!?!? rsss...). Por isso não vou entrar muito na história do filme.
Brilho eterno é um filme que uniu um exelente diretor, Michel Gondry, com um roterista (Charlie Kaufman de Adaptação e Quero ser John Malkovich) que vem se destacando por seus roteiros diferentes e desafiadores e um elenco invejável, que aceitou cachês mais baixos do que estão acostumados para atuar neste belo filme.

Brilho eterno é um filme diferente. A história mistura ficção científica com uma comédia romantica que utiliza personagens mais próximos da realidade. Ao assistir você tem que tomar cuidado para não ficar com raiva dos dois personagens no início do filme, já que eles começam com um diálogo as vezes chatinho e sem nenhuma explicação. Aliás você passa boa parte do filme tentando entende-lo, mas em uma dúvida que não te encomoda. Ela fica oculta por traz das cenas que te encantam e te emocionam, com a ajuda de uma trilha perfeita, enquanto você vai resolvendo esse quebra cabeça.

O filme encanta pela sua simplicidade e te toca de uma forma diferente. Facilmente esse filme vai virar o filme da sua vida. É um filme que vai grudar na sua cabeça que nem chiclete, fazendo você pensar nele por um bom tempo.


Pra quem já assistiu, vale a pena rever uma das melhores cenas do filme:


(a cena que eu queria era um pouco maior, mas retiraram do "Seu Tubo"...¬¬)

quarta-feira, 9 de abril de 2008

A mulher e o atirador de facas (Fille Sur Le Pont, La)

Vai a dica de um filme que assisti ontem, no Telecine Cult!

É a história de uma moça sem sorte, que prestes a cometer uma loucura, conhece um homem que vai mudar sua vida. Esse homem, nada mais é que um atirador de facas, e nessa aventura eles conhecem várias cidades do Mediterrâneo e descobrem o amor...

Très jolie! Cinema francês, em p&b e de 1999.

Para conferir mais, acessem o link: http://globosat.globo.com/telecine/canais/filmes.asp?cid=30&eid=159294&fid=9030

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Milagreee!!!

Milaaaaagreee!!! Não fui no cinema essa semana! hahahaha. Eu bem que tentei: quase fui ver Shine a Light, quase fui ver Across the Universe,... no fim das contas ví filme em casa. Aliás, ví bons filmes:

- Jejum de Amor (1940): mais uma comédia romântica fofa do Howard Hawks, com Cary Grant e Rosalind Russel... como disse, fofinho! E extremamente divertido e engraçado, com o Cary adorável e sarcástico como sempre!

- O Homem que sabia demais (1956): Hitchcock, James Stewart e Doris Day... já falei que eu aaamooo o James Stewart? Tãããããoo charmoso! haha. + o filme é um suspense bem legal!

- Cabo do Medo (1991): filme do Scorcese, pra variar com o Robert DeNiro... + mmmtoo bom! Não ví o primeiro (esse é a refilmagem de um filme de 1962), mas que deu 1 medão deu. Robert DeNiro totalmente psicopata (e malhado! quem te viu, quem te vê, haha)!!! Ahh e o Gregory Peck (tb gatinho apesar de orelhudo) que fez a versão original, faz uma participação, já velhinho no filme...

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Traídos pelo Destino (Reservation Road)

Antes de começar o post, preciso agradecer a Ceci por deixar que eu post no blog dela...
demorou, mas enfim segue o meu primeiro post.
Resolvi começar com um filme que está em cartaz...mas a minha intenção é comentar sobre filmes mais alternativos também...

O filme que escolhi para comentar foi "Traídos pelo Destino" (Reservation Road), do diretor Terry George, de Hotel Ruanda. Assisti esse filme na semana neste final de semana, apesar de ter ficado receoso com a sinopse que parecia contar o filme inteiro, fui motivado pelo elenco:
Joaquin Phoenix, de Johnny & June
Jennifer Connelly
Mark Ruffalo

O filme conta a história da vida de duas famílias que se cruzam em um acidente no início do filme.
O diretor consegue, no começo do filme, nos deixar pensando no drama do que ocorreu e tinha tudo para continuar com um bom drama, mas ele deslisa...
Esquece o drama da mãe de Josh, o garoto que morreu atropelado, que ele tão bem mostrou nos primeiros minutos do filme, e foca somente na culpa do motorista e no drama do pai. O filme vai então se transformando, gradativamente em um thriller. A obsessão Ethan (Joaquin Phoenix) em achar o culpado pelo acidente e do drama diário de Dwight (Mark Ruffalo) pra decidir se vai u não se entregar além do medo constante de ser pego.
O diretor se perde na história e a quantidade de protagonistas não prende a atenção do telespectador que não consegue se identificar com nenhum deles, até, talvez, pela ausência de um antagonista claro.
O filme só se salva porque o final foi bem trabalhado, o que pode justificar(?) atores tão bons neste fraco roteiro.

Segue o Trailer: