quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

"You must pay for everything in this world, one way and another."

Não é segredo para quem lê o blog que eu sou fã dos irmãos Coen. Também não é segredo que eu sou super saudosista q rezo todos os dias para que eles voltem ao dias mais esculachados de O Grande Lebowski (1998). Foi sob este contexto que fui assistir ao novo filme deles Bravura Indômita (2010). Não ainda não li o livro e não ainda não vi a primeira adaptação feita, estrelando John Wayne, esse filme foi completamente novo para mim. O elenco é sensacional, com Jeff "The King" Bridges, Matt Damon, Josh Brolin e a pequena revelação, já indicada ao Oscar, Hailee Steinfeld. Os três primeiros atores, como sempre, estão fantásticos. Destaque sempre maior para o Jeff Bridges. Mas a Hailee é simplesmente maravilhosa. Com 14 anos ele simplesmente carrega o filme nas costas (não, não estou exagerando). Na parte da direção e roteiro os Coen mais uma vez fizeram seu trabalho direitinho. Mas ai, fico triste que eles ainda não voltaram para os bons tempos de outrora. Não que eles não estejam bons! Não me entenda mal! Eles são sempre bons, inovadores, sarcásticos e descolados, mas gostava mais quando eles simplesmente não ligavam para mais nada além de fazer um filme completamente bizarro, nonsense e delicioso de tão engraçado. Não tinha achado o filme tudo isso para o tanto de indicação ao Oscar que recebeu. Mas revendo as indicações, ele realmente é espetacular nas categorias em que foi indicado. Estranho como a sensação geral do filme não foi arrebatadora, mas as suas partes são formidáveis.

Oscar: Filme, Diretor, Ator (Jeff Bridges), Atriz Coadjuvante (Hailee Steinfeld), Roteiro Adaptado, Direção de Arte, Fotografia, Figurino, Edição de Som, Mixagem de Som

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

"We're gonna gonna run this bitch down."

Confesso: não queria muito ver Incontrolável (2010) não. Tenho preguiça de filme de ação e por mais que o Denzel Washington seja um bom ator tem já um tempo que ele não faz nada muito memorável. Mas para minha supresa o filme tinha mais de 80% de aprovação no Rotten Tomatoes e, eu até gosto do Tony Scott. Cheguei no cinema meio cética, mas fui surpreendida com um filme bem bom. Claro, não vai ganhar prêmios, não vai ser tido como referência, mas como filme de ação, ele é bem legal, a perseguição aqui usa trens ao invés de carros e revela Chris Pine como um bom ator de ação. O filme é tenso, bem editado, montado, filmado,... E Denzel traz suas experiência e carisma. Valeu o ingresso.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

"I just want to be perfect"

Ah, são por filmes assim que eu criei o blog! Ontem tive o prazer imenso de assistir Cisne Negro (2010). Nem sei mais o que falar porque ele já foi super comentado né? Mas ao mesmo tempo quero falar tanto... o que é esse filme??? Ele simplesmente é um daqueles poucos filmes que te tiram da sua zona de conforto, te incomodam e te envolvem. Você sai do cinema achando que te atropelaram e que foi a melhor coisa que aconteceu com você. A premissa da dualidade entre o Cisne Branco e o Cisne Negro é muito interessante; um inocente e puro, outro sensual e arrebatador. E como uma bailarina tem que fazer muito mais do que só dançar com perfeição. Como passar essa dualidade, os sentimentos, o tormento de cada Cisne, apenas pela dança? É isso que busca Nina, interpretada de forma magnífica por Natalie Portman, a bailarina escolhida para interpretar os dois papéis. Nina é o Cisne Branco perfeito, mas será que ela consegue ser também o Cisne Negro? E o interessante do filme é exatamente isso, ver Nina tentar se encontrar e, ao mesmo tempo, se perder na busca. Mila Kunis, Vincent Cassel e Barbara Hershey são os coadjuvantes fantásticos que suportam Nina por sua trajetória. E Darren Aronofsky? Sou fã incondicional desde Requiem por um Sonho (2000)! Aqui, ele faz um filme tão intimista, um recorte dos bastidores do balé e da vida de Nina, onde ele mostra os mínimos detalhes dessa profissão que é graciosa e dolorosa ao mesmo tempo. Os figurinos desenhados pela Rodarte são lindos, como já era de se esperar. E a música, só coroa todo o clima de tensão e a dualidade do filme. Como uma trilha sonora tão bonita de Tchaikovsky, consegue te deixar tão nervoso??? Ainda não vi os outros concorrentes ao Oscar, mas ficava feliz se parasse nesse aqui.

Concorre ao Oscar de: filme, diretor, atriz, roteiro, cinematografia e edição.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

"I'll be watching you... watching me"

Como boa fã de Barbra e da franquia "Entrando Numa Fria", me convenci a assistir o último filme da série "Entrando Numa Fria Maior Ainda com a Família". Não preciso nem comentar o maior título já existente no cinema né? Mas voltando... digo que tive que me convencer porque esse tipo de "trilogia" enfraquece com o tempo e perde o vigor. Mas já bem sabemos que eu sempre tento me enganar com essas coisas. Tolinha eu, mais uma vez. O filme não é ruim. Mas, como já previsto, deixa a desejar. Portanto sobra um "mais ou menos" como veredito. Preferia ter ficado só nos dois primeiros a sair do cinema deprimida com nostalgia dos tempos que já se foram. Fazer o que né?