segunda-feira, 26 de maio de 2008

Uhuuuu! Teve brasileira ganhando Cannes!

Palma de Ouro - "Entre les Murs" (França), de Laurent Cantet

Grande Prêmio do Júri - "Gomorra" (Itália), de Matteo Garrone

Prêmio do Júri - "Il Divo" (Itália), de Paolo Sorrentino

Prêmio de Direção - Nuri Bilge Ceylan "Üç Maymun" (Turquia)

Prêmio de Roteiro - Jean-Pierre e Luc Dardenne "Le Silence de Lorna" (Bélgica)

Prêmio de Atriz - Sandra Carveloni "Linha de Passe" (Brasil), de Walter Salles e Daniela Thomas

Prêmio de Ator - Benicio del Toro "Che" (EUA), de Steven Soderbergh

Camera d'Or - "Hunger" (Reino Unido), de Steve McQueen

Prêmio Especial do Júri - Catherine Deneuve Conjunto da obra

Prêmio Especial do Júri - Clint Eastwood Conjunto da obra

Palma de Ouro para Curta-Metragem - "Megatron" (Romênia), de Marian Crisan

Prêmio do Júri para Curta-Metragem - "Jerrycan" (Austrália), de Julius Avery

domingo, 25 de maio de 2008

"I'm going to paraphrase Thoreau here... rather than love, than money, than faith, than fame, than fairness... give me truth."

Muita gente já tinha me pedido pra falar de "Na Natureza Selvagem" (2007). Teve até quem se habilitasse a escrever, mas aí enrolou (né Charlos?) e eis que depois de sei lá quanto tempo de atraso, o filme estréia em BH e eu consigo finalmente ver! A expectativa era enorme! Dirigido pelo Sean Penn e com o Emile Hirsch elogiadíssimo... devo dizer que o filme não deixou nem um pouco a desejar. Sean Penn mantém suas características de ator-trabalhando-em-um filme-independente-em-prol-de-uma-boa história, na direção. Quem quiser saber a história vê o trailer aí, mas já basta dizer que o filme tem um poder de magnetização impressionante! E acho que o mérito da direção deve ser dividido com o Emile que carrega o filme nas costas. Impressionante como ele saiu de "Um Show de Vizinha" pra se tornar um dos jovens mais promissores do cinema. E, claro, com os atores coadjuvantes maravilhosos como a Katherine Keener e o Hal Holbrook. A fotografia é maravilhosa (claro que ajudada por locações maravilhosas) e a história, baseada em fatos reais, te prende. Aaaa e as músicas? Mais um elemento que soma no filme: criadas e conduzidas por Eddie Veder. Agora, filme a parte, vamos para as impressões pessoais: que óoooodio que esse menino e "a busca pela verdade" a qualquer custo me deram, aff! Se fosse meu filho, apanhava! haha

DVD: Onze Homens e um Segredo (1960)/Ponto de Vista (2008)

Na falta de algo melhor resolvi alugar a versão original de "Onze Homens e um Segredo", com o Frank Sinatra... não gostei, hehe! Dormi umas 5 vezes tentando ver. Ele é meio lento e pela época não tinha toda a dificuldade que é hoje pra roubar um cassino né? Mas assim, vale a pena ver de curiosidade,... ví também Ponto de Vista, que não quis ver no cinema porque achava que seria ruim. E não é muito bom mesmo não. Mas também não é ruim. Mas pro elenco que tem (Forest Withaker, Sirgouney Weaver, etc) merecia beeem mais. Acho que a culpa é da escolha de contar a história pelos diferentes pontos de vista, que não é nem um pouco inovador né?

McDreamy, Dreamy como sempre!

Hahhhh! Eu víiiiii o novo filme do McDreamy (não, o Patrick Dempsey não tem outro nome). Rapidamente: comédia romântica báaaasica, meio cópia do Casamento do Meu Melhor Amigo, mas não muito: ela têm elementos novos. Ah.. e eu achei o título uma boa piadinha, hehe. Agora, por mais que tenham criticado, comédia romântica é isso aí, e até então não tem muito segredo: é te fazer rir e suspirar. E "O Melhor Amigo da Noiva" cumpre esse papel bem. A Michelle Monaghan é uma fofa e o McDreamy, como eu disse, é Dreamy. Eu recomendo pra quem quer uma diversão light...

P.S: Mas assim,... não chega nem peeeerto em fofura do final da quarta temporada de Greys (alias quem já viu? hehe)

"Not as easy as it used to be."

"Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" (2008), quarto filme da série e que carrega 19 anos de diferença para o último. A estréia foi ultra aguardada e o filme guardado a sete chaves. Sua primeira exibição foi em Cannes e daí para o mundo. Como a tosca da Isabela Bosconov da Veja disse (e por um milagre eu tenho que concorda), eles pouparam a nossa inteligência e não deram o salto de 19 anos que se passou na vida real. O filme se passa em 1957 e, dessa vez, os inimigos já não são mais os nazistas e sim a União Soviética. Indiana já está visivelmente, e admite isso, mais velho, porém mantém o mesmo vigor: pula, corre, apanha, como se fossem 19 anos atrás. Ponto para o Harrison Ford, que é a alma da série, junto com a direção de Spielberg. Este, aliás, se manteve bem fiel ao seu espírito de filmes de aventura e criou junto com George Lucas um quarto episódio que não destoa dos outros três. Ação e divertimento são garantidos, Harrison Ford está em plena forma, Spielberg/Lucas (cadê o Zemeckis?) continuam arrasando com seus blocbusters. No entanto é só. A esssa altura é importante eu dizer que gostei do filme: ele me entreteve bastante, mas a história é muuuuuuiito absurda. Que dizer, nem é. No universo do Indiana Jones e de todas as teorias da conspiração a premissa do filme é até possível e aceitável, mas não combina com o espírito histórico da coisa. Sei lá, não colou. (Vejam e opinem) No mais, a Kate Blanchett arrasa, mesmo não sendo aquela a praia dela, a Karen Allen envelheceu absuuurdo e voce reza para o Shia LeBouf não pegar o bastão e assumir a franquia. Não porque ele seja ruim, mas porque Indiana é só o Harrison Ford. Em resumo: mais uma boa sessão da tarde.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

O sotaque francês de Angelina Jolie...

Também no domingo, ví "O Preço da Coragem" (2007), último filme de Angelina Jolie e pelo qual ela foi indicada a váaarios prêmios, sendo o mais alto deles o Globo de Ouro. Pra ser breve... o filme é legal. Estranhei o sotaque da Angelina (que não era de origem identificável) até que descobri que era francês e depois até achei ele legal... e estranhei o cabelo sarará dela, mas tudo bem (espero que o cabelo da Marianne Pearl seja sarará tb porque só isso justifica). O filme é baseado na história do assassinato do jornalista Daniel Pearl, no Paquistão e a luta de sua mulher e das autoridades em libertá-lo. Achei bem parecido com Jardineiro Fiel "cônjuge morre e o outro quer encontrá-lo e/ou o culpado". Mas não tem a alma e a fofura que o Fernando Meirelles, Rachel Weisz e Ralph Fiennes colocaram no filme. Até porque o filme segue uma linha mais documental. Ainda assim é um filme initeressante e uma boa atuação de Angelina que desde Garota Interrompida não fez muita coisa que preste.

"Go Speed, Go!"

Fui ver Speed Racer (2008), novo filme dos irmãos Wachowski (diretores e criadores de Matrix), com todo aquele peso das críticas negativas ao filme (e da decepção dos últimos dois "Matrix") sobre mim. Tinha lido muita gente falando mal, todo mundo reclamando do excesso de efeito e pelo trailer que fazia a gente achar que os irmãos tinham tomado doce quando fizeram o filme... haha. Ainda assim pensava: "não tem como ser essa m*** que tá todo mundo falando... olha os atores! Olha os efeitos! Olha o desenho!". E foi com esse mix de medo (de um ataque epiléptico) e esperança (de que fosse pelo menos bonzinho) que cheguei no cinema neste domingo. A primeira coisa que a gente nota é sim o visual! A primeira cena, quando somos apresentados ao Speed e ao mundo dele, exala desenho animado! De início choca, depois você se acostuma e aceita que sim, eles vão tentar manter o clima de desenho durante todo o filme. Até a simples vizinhança, que poderia ter sido feita com uma gravação normal foi tratada digitalmente. Mas é muito lindinha. O Speed novinho também é um fofo. E o filme começa com esse pano de fundo: a infância do Speed, sua família, seu irmão Rex e a obsessão de todos por corridas. Entre corridas e flashbacks somos apresentados à história e o que motiva ela. As corridas, aliás, apesar de todos os miilll efeitos especiais são beeem legais e os carros obedecem às regras que um carro de desenho obedeceria: quase nenhuma. Sim, o visual sobressai aos atores, mas isso é compreensível. Os atores não tem muito o que fazer: eles estão entrando num universo que já fora criado e representado anteriormente (o desenho) e agora têm que recriar aquilo. Ainda assim, vemos o Emile Hirsch, a Cristina Ricci, Susan Sarandon, John Goodman fazer o seu trabalho e bem, dentro daquilo que lhes foi solicitado a fazer. O Matthew Fox (o Jack de Lost) é que deixa a desejar com cara de mal e voz sinistra... + enfim... agora o destaque mesmo vai para o Gorducho, irmão mais novo de Speed, e seu macaco... eles são hiláaaaarios! Não via o desenho quando era pequena + para mim (e pelo que ouvi) eles se manteram bem fiéis ao espírito do gênero. Os cortes, os ângulos, as piadinhas, as corridas, as lutas que vêm do nada, tudo se justifica naquele universo e assim, acredito que Speed Racer é um bom filme, no contexto ao qual ele se destina. O que me irrita é crítico e pseudo-cult metido, que só curte filme indie e que abomina efeito especial, porque tira a "aura" do filme... ficar dizendo que o filme é ruim. Sim, efeito especial desnecessário e gratuito é ruim, mas aqui ele é justificável pela precisão de se recriar o clima do desenho e a necessidade estética dos Wachowski de criarem um visual diferente. Se você está procurando por diversão taí uma excelente pedida.

domingo, 11 de maio de 2008

Um Beijo Roubado (My Blueberry Nights)


Wong Kar-Wai , um diretor excelente conhecido por seus filmes de roteiros ousados, complexos, bem originais e atraentes. Pai de filmes fantásticos como Amor à Flor da Pele e Felizes Juntos, Wong Kar-Wai lança Um Beijo Roubado (My Blueberry Nights) com: Jude Law, Norah Jones, David Strathairn, Tim Roth, Natalie Portman, Rachel Weisz, La vita Brooks, Chard R. Davis, Trent Dee, Geoff Falk, Christy Hamilton, Bill Hollis, Benjamin Kanes, Adriane Lenox... atores com boa interpretação no filme mesmo considerando a estréia da Norah Jones.

Bom, a história é simples: um relato de como as pessoas superam as distâncias sentimentais. Mas, no roteiro dele, tudo parece mais complexo do que é. Há uma confusão na hierarquia das histórias apresentadas. Não se sabe se é um filme de uma história central com outras adjacentes, ou se é um filme com várias histórias. Enfim, uma confusão! A meu ver o filme não tem grandes emoções e nem muita “pega” mas...

Mas a fotografia é fantástica! As cenas são lindas! Muita cor, luz e sombra, texturas, volumes, planos... nossa! Sem falar no ritmo das imagens. Algumas cenas são relacionadas com o “tempo sensitivo”. Se a cena mostra uma situação onde o tempo é curto mas a sensação dele é longa a cena fica num estado de câmera lenta... aí a velocidade é altera de acordo com essa sensação...lindo!!! Essas coisas me conquistaram.

Entretanto filme é isso... Então, segue a dica: quem quer assistir a mais um filme pelo diretor e pelo prazer da beleza, vale apena... quem quer apenas e simplesmente um bom filme com bom roteiro... caia fora!

terça-feira, 6 de maio de 2008

"If nothing else, there's applause... like waves of love pouring over the footlights."

Domingo a noite estava eu na Dumont querendo ver algum filme novo. Dentre 5 opções nenhuma me convencia muuito. Aí dei de cara com "All About Eve" ou "A Malvada", filme de 1950, que já tinha tentado pegar um vez e não tinha encontrado. Optei por ele! Mmmmmto bom. Ganhou 6 oscars, incluindo filme, direção e roteiro e é um dos recordes em indicações, empatado com Titanic, com 14. O roteiro, alias, é um show a parte. Muito legal o jeito que ele conta a história. E o destaque vai para as atrizes: Bette Davis, como Margot Channing e Anne Baxter, como Eve... elas simplesmente arrasam (Ah e curiosidade... foram 5 indicações ao Oscar, entre atrizes principais e coadjuvantes e um dos primeiros filmes de destaque da Marilyn)!!! Então cheguei a conlusão: pra que correr o risco de ver um filme novo médio, se filme antigo é bom?

"They say the best weapon is one you never have to fire. I prefer the weapon you only need to fire once."

Hah! Um dos filmes mais aguardados do ano e que abriu a temporada das super produções, Homem de Ferro é como que uma exceção ao gênero. Pra início de conversa o Homem de Ferro é ninguém mais que Robert Downey Jr., homem-encrenca de Hollywood e acima de tudo um graaande ator. Então daí já se tem uma premissa importante: pra ele topar fazer uma superprodução dessas, é porque o filme deveria ser bom (pelo menos no meio e ao fim que se destina). O vilao é ninguém menos que o Jeff Bridges, outro grande ator. E a mocinha é a Gwyneth Paltrow, que mesmo sem sal, convence. Sem nenhuma luta, explosão ou sequência de ação mirabolante o filme não deixa de ser empolgante. Conta a história de forma simples e seca e dá chance para que os atores prevalesçam aos efeitos especiais. Vale destacar que é o primeiro filme totalmente produzido pela Marvel. Quem procura entretenimento, ou é fã do Robert Downey Jr, vale a pena ver d+! E aguardem pelas sequências, porque elas com certeza virão.

P.S: 1 indicação ao Oscar 2009 - som.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

: 2 dias em Paris :


Nossa, eu tô que tô no cinema francês! É ótimo, porque além de ver paisagens parisienses, ainda dá pra (tentar) entender francês.

Anyway, aí vai outra dica de filme que assisti semana passada. Chama-se "2 Dias em Paris" e conta a história de um casal que mora em NY e passa dois dias na cidade-luz. O detalhe é que Marion, a protagonista, é de Paris e seu namorado é americano.

O filme é legal porque mostra como os americanos vêem os franceses e vice-versa. Por exemplo, os franceses nào se importam em manter a amizade com o ex; já os americanos acham isso um absurdo! E ainda, o pânico de um americano perdido em Paris que não entende na-da de francês! E também uma família francesa muito maluca e liberal, acho que nunca tinha pensado que os franceses seriam assim!

Ainda está em cartaz no Ponteio e para quem quiser dar uma olhadinha na sinopse, aí vai o link: http://www.adorocinema.com/filmes/2-dias-em-paris/2-dias-em-paris.asp