domingo, 25 de maio de 2008

"Not as easy as it used to be."

"Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" (2008), quarto filme da série e que carrega 19 anos de diferença para o último. A estréia foi ultra aguardada e o filme guardado a sete chaves. Sua primeira exibição foi em Cannes e daí para o mundo. Como a tosca da Isabela Bosconov da Veja disse (e por um milagre eu tenho que concorda), eles pouparam a nossa inteligência e não deram o salto de 19 anos que se passou na vida real. O filme se passa em 1957 e, dessa vez, os inimigos já não são mais os nazistas e sim a União Soviética. Indiana já está visivelmente, e admite isso, mais velho, porém mantém o mesmo vigor: pula, corre, apanha, como se fossem 19 anos atrás. Ponto para o Harrison Ford, que é a alma da série, junto com a direção de Spielberg. Este, aliás, se manteve bem fiel ao seu espírito de filmes de aventura e criou junto com George Lucas um quarto episódio que não destoa dos outros três. Ação e divertimento são garantidos, Harrison Ford está em plena forma, Spielberg/Lucas (cadê o Zemeckis?) continuam arrasando com seus blocbusters. No entanto é só. A esssa altura é importante eu dizer que gostei do filme: ele me entreteve bastante, mas a história é muuuuuuiito absurda. Que dizer, nem é. No universo do Indiana Jones e de todas as teorias da conspiração a premissa do filme é até possível e aceitável, mas não combina com o espírito histórico da coisa. Sei lá, não colou. (Vejam e opinem) No mais, a Kate Blanchett arrasa, mesmo não sendo aquela a praia dela, a Karen Allen envelheceu absuuurdo e voce reza para o Shia LeBouf não pegar o bastão e assumir a franquia. Não porque ele seja ruim, mas porque Indiana é só o Harrison Ford. Em resumo: mais uma boa sessão da tarde.

4 comentários:

Anônimo disse...

Ah Linda, dá um desconto: a história é MUITO ruim! Aliás, eu já tenho minha teoria:
George Lucas após um longo almoço, provavelmente numa sexta-feira, regado a tequilas e buritos passa quase toda a tarde no banheiro amaldiçoando o México e todos os povos que viveram lá. Enquanto isso Steven Spielberg, que resolve ver qual jogo novo que a LucasArts tá desenvolvendo, percebe que o Word no PC do George tava aberto com o roteiro. Aproveitando da ausência de seu colega, Steven dá um control-c em parte do roteiro do Close Encounters of the Third Kind e dá um control-v. George retorna do banheiro e, num estado de confusão mental, envia o roteiro para a produção e o dá como encerrado. O resultado tá aí no cinema pra quem quiser ver.

-Maurício

Nina Salgado disse...

Eu achei beeem normalzinho.
Foi muito mais legal assistir Speed racer e Homem de Ferro.
Tdo bem.. são filmes totalmente diferentes. Estou comparando pq.. ah, sei lá pq.. talvez pq parecem filmes de homem...

Anônimo disse...

Eu gostei do filme sim, mas concordo com a parte absurda das caveiras... E tem mais, sempre colocam as podreiras acontecendo na Amazônia ou américa do Sul. Whatever.
A-do-rei a cate blanchet com aquele visual e ver que Harrison Ford ainda dá um (senhor) caldo! hahaha!

Ana Catharina disse...

Amiga, concordo com vc em tudo... tudinho. Prefiro bem mais o roteiro do Maurício aí em cima!!! hihi Com certeza daria uma comédia bem legal! hahahaha.
Mas valeu ter visto... se ão se espera muito.
:D