quarta-feira, 16 de março de 2011

"...this rock has been waiting for me my entire life."

Estava ansiosa para assistir 127 Horas (2010). Um porque o James Franco é o novo queridinho cool do momento. Dois porque eu tendo a gostar dos filmes do Danny Boyle. Três porque a crítica havia elogiado muito o trabalho de ambos. Ok, tem mais uma: relatos de pessoas passando mal porque o filme era extretamente verídico no sufoco de Aaron Ralston. O que primeiro me vem a mente quando penso nesse filme é na fotografia maravilhosa! Os tons de laranja característico do local onde Aaron estava e o azul quando nas cenas em planos abertos, já devem ser lindo normalmente. Com essa fotografia então ficou espetacular. Me lembrou muito O Jardineiro Fiel (2005), por algum motivo. Outra coisa que me vem a cabeça é uma história verídica muito boa, mas difícil de ser contada de uma forma que prenderá a atenção dos espectadores. Mais um ponto pro filme, porque ele te deixa muito tenso e nunca entendiado. Claro que o Danny Boyle espertinho, faz uso de flashbacks, panoramas, imagens relacionadas, para entremear as longas cenas sem muita ação. O James Franco está realmente muito bom. Faz muito o que parece ser ele mesmo, com aquele ar blase, mas ainda assim ele é delicioso de assistir e consegue passar a vontade de viver de Aaron. Agora, tem uma cena específica no filme que pra mim foi a que deu a indicação ao Oscar a ele: quando ele dialoga com si mesmo fingindo ser um apresentador de TV. Quanto à Danny Boyle, ele merece todos os elogios porque é ele que está por trás de tudo isso. É ele que tem que pensar em maneiras interessantes de contar essa história e é ele que tem que inspirar e dirigir Franco, ou seja, ele é o maestro por trás disso tudo. Ainda assim, tive a mesma sensação que em Bravura Indômita (2010). Quando penso no filme analiticamente, chego a conclusão de que ele é excelente. Como espectadora, ele não me marcou tanto como Cisne Negro (2010) e diria que ele é um bom filme.

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