quinta-feira, 26 de maio de 2011

"Because I bloody well stammer!"

Não consegui ver O Discurso do Rei (2010), enquanto ainda estava em cartaz. Sendo bem sincera, não fiz muito esforço. Cisne Negro (2010) tinha sido o primeiro filme dessa temporada de Oscar que eu ví e ele já tinha ultrapassado todas as minhas expectativas, me encantado e elevou para níveis altíssimos o padrão que eu esperava dos concorrentes. É claro que O Discurso do Rei era favorito ao Oscar, mas não me conformava e resisti em ver, porque achava que iria me decepicionar. Na minha cabeça o filme provavelmente seria bom, mas não ia chegar nem aos pés de Cisne Negro. Para a minha felicidade econômica, O Discurso do Rei estava disponível no meu vôo para Santiago nas férias e não hesitei. O filme é muito bom, a história do Rei George VI buscando uma maneira de superar a sua gagueira para assumir com total segurança o seu papel real é muito legal. O que parece uma coisa pequena e boba, foi trabalhado tão bem que rendeu um filme que não te entedia em momento algum. E Colin Firth está fantástico no papel de um homem que sabe com firmeza o seu lugar e seu potencial, mas acaba passando uma impressão de frágil. Não sei quem está melhor, ele ou o Geoffrey Rush, como o treinador de discurso do Rei. Os outros dois coadjuvantes, Helena Boham-Carter e Guy Pearce também estão muito bons. E a direção é excelente, com uma cena de abertura muito interessante. Não preciso nem falar de fotografia e direção de arte né? Mas apesar de tudo isso, o filme não me marcou tanto. Tudo bem. Eu já estava esperando e, sob esse ponto de vista, ele atendeu perfeitamente as minhas expectativas.

Nenhum comentário: