"I am Shiva the destroyer, your harbinger of doom this evening."

Eu estava simplesmente ansiosa demais para ver "O Casamento de Rcahel" (2008), filme pelo qual a Anne Hathaway foi indicada para o Oscar desse ano de melhor atriz. Sempre gostei dela e acho super legal o caminho que a carreira dela tomou; de "O Diário da Princesa" (2001) para o Oscar. E essa indicação não foi por uma atuação brilhante isolada, ela vem se aperfeiçoando cada vez mais e está se tornando um dos grandes nomes dessa nova geração. Até em "O Diabo Veste Prada" (2006), que pode ser considerado um filme "bobo" ela está excelente. Então assim, quando vi que "O Casamento de Rachel" tinha arrasado em Sundance eu já fiquei esperando por ele. Mas não fazia idéia da história, até porque o nome não ajuda e te faz pensar que é uma comédia romântica. O filme é totalmente depressivo! E sabe-se lá porque, mas eu adoooooro filme depressivo! haha. Resumindo a Kym, personagem da Anne é uma jovem depressiva e auto-destrutiva que sai da instituição de reabilitação que está internada para participar do casamento da irmã. E aí você já viu: alegria e depressão não combinam muito. Mas é legal ver como os personagens interagem, como a Kym entra de novo no dia-a-dia da família e descobrir aos poucos tudo que essa família já passou. Vale destacar muito a direção do Jonathan Demme, mais conhecido por "O Silêncio dos Inocentes" (1991) e "Philadelphia" (1993). Ele sempre consegue fazer muito com um filme sem grandes produções e roteiros que primam pelos personagens. E, claro, Anne Hathaway mereceu a indicação ao Oscar. Quem não viu ainda, veja!