

"Queime Depois de Ler" (2008): uma das estreias que eu mais aguardava esse ano... Agora, deixa eu explicar o porque... Mas antes... temos que falar dos irmão Coen.
Aprendi a AMAAAAAARR eles (antes do Oscar táaa?hahaha). Comecei a assistir os filme deles no ano passado; primeiro foi o "O Grande Lebowki" (1998) - na verdade ja tinha visto "Matadores de Velhinha" (2004) mas na época não dei importância à coisa...haha - e simplesmente, delirei! Totalmente non-sense, bizarro, humor negro, muito bom! Ai vi "A Roda da Fortuna" (1994) que é outro bizarro, idiota, mas muiito divertido. Veio "Barton Fink"(1991) , que não achei tão bom e então, o famoso "Fargo" (1996); sim, delirei! Mega bom... continuam lá os traços de humor negro, o sarro que eles tiram de filmes e do americano em geral, mas assim... não é meu preferido! "Onde os Fracos não tem vez" (2007), também é bem sem comentários.
Mas eu realmente amo eles quando fazem comédia tosca! E dai dá pra entender poque eu estava ultra ansiosa para ver "Queime Depois de Ler" (2008); é só ver o trailer aí em cima!
Eu meeega esperava a comédia tosca e com o humor mais negro de todos os tempos! E sim... o filme segue essa linha e todo os traçoz característicos dos Coen, mas ele é meio lento e não tão super "se mata de rir". Maaaas ainda assim, achei o filme bom! Conta com o elenco fantáaastico e impecável! O John Malkovich mega travadão; a Tilda Swinton megera; o George Clooney totalmente tosco... agora a Frances McDormand e o Brad Pitt arrasaram! Nossa, é neles que esbanja o humor dos Coen!!! E o filme tem um mérito muito grande pra eles: mais um gênero já consagrado do cinema que eles conseguiram desconstruir e "satirizar" de certa forma; já foi suspense com Fargo; faroeste com Onde os Fracos Nao tem Vez e agora... Espionagem! Muuuito divertida a idéia e eles simplemente acabaram com o FBI, CIA, ...
Quem não gosta de Coen não vai gostar desse filme... e quem gosta vai ser igual a mim: amar incondicionalmente; mesmo quando eles não correspondem a TODAS as expectativas.
E mesmo assim... eles são sempre muito bons!
Agora... será que sai Oscar dái? hahahaha
Trabalho tá tão corrido que não tive tempo de escrever sobre "A Duquesa" (2008), que vi a 1 semana já! Sou suspeita pra falar desse filme.. eu tenho uma tendência a gostar de filme de época! kkk... E nesse termo o filme nem é aberto a muita discussão não: os figurinos, maquiagem, cabelo, etc, são MARAVILHOSOS (mas claro, Marie Antoinette ainda ganha, sempre!)! Adoreeei a Keira com cabeleira a-lá Shakira!!!
Quanto ao filme: não foge muito à risca de drama de época não e tem sim muiiita semelhança com a Lady Di (descentende direta da Duquesa de Devonshire... nooo). A Keira Knightley vai melhorando, com certeza, e o Ralph Fiennes e sempre muito bom né?
Não tem muito o que falar.. ele é exatamente aquilo que parece ser!
P.S: 2 indicações ao Oscar 2009: figurino e direção de arte
AMEEEEEEEEEEEEEEEI! AMEEEEEEEEEEI "Vicky Cristina Barcelona" (2008), novo filme do Woody Allen, com Scarlett Johansson, Penelope Cruz e Javier Bardem. A Scarlett tá liiiiinnda - e ótima - , o Javier mega latin lover/intelectual - otimo também - e a Penelope Cruz? Devo confessar que não gosto dela! Nunca acho ela boa, mas nesse filme ela tá óootima! hahaha. Sério! Impressionante... a história é super despretenciosa e é aí que o Woody Allen sempre arrasa! É leve, gostosa, divertidíssima!!! E a música??? Tem 3 dias que fico cantando "Barcelonaaaaa!". Deliciosa também (pra quem ainda não achou... Giulia y los Tellarini, Barcelona). Vale um mini destaque pro narrador e pra Vicky tb! Nossa, muito muito muito bom... não tem nem o que falar!!! Quem não viu tá perdendo!!! Corre pro cinema! Corre!
P.S: 1 indicação ao Oscar 2009 - atriz coadjuvante
Sem muito mais filme pra ver essa semana (ahhh que venha semana que vem!), decidi conferir "Ultima Parada 174" (2008) pra tentar entender porque o filme é o candidato brasileiro do Oscar. Tinha certeza absoluta que ia ser péssimo! 1) Porque serio! Todo mundo ja cansou dos "favela movies"; 2) Porque eu amei o "Onibus 174", documentario do Jose Padilha, e acho que ele ja tinha cumprido o papel de contar essa historia; 3) Bruno Barreto + Globo Filmes??? Mega preguiça... mas até que tive uma surpresa boa! O menino que faz o Sandro é bom, a história é legal e não fica tentando mostrar que a sociedade e a culpada... na verdade, o Sandro teve váaarias chances de seguir por um bom caminho e acabou escolhendo um ruim...
No fim das contas, acho que é um boa pedida pra quem já estiver esgotado a cota de filmes que tão em cartaz!
Seguindo as grandes estreias vem "007 - Quantum of Solace". O novo filme é sequência direta ao Cassino Royale (experts: acredito que isso é a primeira vez que rola na série?! Ou não?). Gira muito em torno da Vesper (namoradinha do outro filme). Aliás acho o máximo que a Eva Green - maravilhosa -, nem um pouco perfil bond girl tenha feito a bond girl que perdurou! hahaha. Mas voltando... devo adimitir que gosto da guinada que a franquia tomou (esse é dirigido pelo Marc Forster de "Em busca da Terra do Nunca e vaaarios outros)! Também gosto do formato antigo; acho que tudo tem seu espaço. Ao mesmo tempo que dói não ver os carros maravilhosos e com mil apetrechos, o famoso "Bond. James Bond!", as 897584548597 mulheres que ele pega e o chaaaaarme de gentleman inglês (mas até que as orelhas de abano do Daniel Carig tem seu apelo, haha), é legal não ver essas coisas que, apesar de marcas registradas, tornavam o filme mais previsivel do que ele já é. Nesse filme - e já no Cassino - ele apanha e resolve as coisas do jeito mais simples - e tosco mesmo. E no fim das contas, gera um entretenimento bem divertido! Enfim, pra quem curte o gênero, acho que vale a pena d+!
P.S: A única ressalva é pra música tema e pros créditos de abertura; o 1° porque não gostei e acho que a versão da Amy Winehouse (caso ela parasse de cheirar um minuto e concentrasse) teria ficado melhor. E o 2° porque era ruim mesmo! Vida longa ao tema e abertura da Madonna! kkkkkkkkk
P.S2: Quem lê Ego mas esqueceu... o papel de bond girl foi disputado por Cleo Pire, Juliana Paes e outras... haha. Mas quem levou foi uma ucraniana com bronzeamento artificial - mas bem bonita!
Uhuu! Finalmente começam a vir filmes bons! haha. Simplesmente aaamo o Guy Ritchie (menos no quesito divorcio) e estava esperando o proximo filme dele desde Snatch! Mas ai veio aquele com a Madonna que nao deu nem vontade de ver... Aparente mente ele segue a equação casamento com a Madonna = filme ruim. Felizmente - pra ele - o casamento começou a ir mal e dai veio "Rocknrolla" (2008). Bem ao estilo de Jogos e Trapaças, temos ali todas as marcas registradas dele: o submundo londrino, a edição frenetica, a violencia, sexo, crimes, cenas bizarras e musicas mega legais. - sem falar dos créditos que são sempre um show a parte. Só não gostei da Thandie Newton (que nao gosto nunca), mas ela valeu pela cena - hilaria - da dancinha! Ainda amo mais Snatch (pelo frenesi). Mas Rocknrolla veio para mostrar que o Guy Ritchie que conhecemos e amamos está de volta e agora é só esperar pelo Sherlock Holmes!!!
O que vem por ai:
31 de outubro
“RocknRolla – A grande roubada”, de Guy Ritchie
Ai Jesus! Promete ser a retomada dele e tão legal quanto "Jogos e Trapaças" e "Snatch". To rezando apesar dele ser tosco com a diva - aka Madonna.
7 de novembro
“Leonera”, de Pablo Trapero
“O silêncio de Lorna”, de Jean-Pierre e Luc Dardenne
“Terra vermelha”, de Marco Bechis
Ouvi falar... mas a verdade é que não sei nenhum mas fala que não parece cult? haha
14 de novembro
“Vicky Cristina Barcelona”, de Woody Allen
“Segurando as pontas”, de David Gordon Green
“Romance”, de Guel Arraes
Destaque pro filme novo do Woody Allen com o polêmico beijo de Penelope Cruz e Scarlett Johanson.
21 de novembro
“A duquesa”, de Saul Dibb
“Feliz Natal”, de Selton Mello
hah! A Hardy+Voltz - aka escritorio em que eu trabalho - que fez o material de divulgação do Feliz Natal!
28 de novembro
“Queime depois de ler”, de Ethan e Joel Coen
“O roqueiro”, de Peter Cattaneo
“Max Payne”, de John Moore
“A fronteira da alvorada”, de Philippe Garrel
Queime depois de ler! Queime depois de ler!!! Irmãos Coen, Brad Pitt, George Clooney... etc, etc,... precisa falar mais? Fronteira da Alvorada tá no post do indie...
5 de dezembro
“Appaloosa – Uma cidade sem lei”, de Ed Harris
Não sei mas aaaamo o Ed Harris!
30 de janeiro
“O casamento de Rachel”, de Jonathan Demme
Atuação de Anne Hathaway ta sendo suuuper comentada!
20 de fevereiro
“Che”, de Steven Soderbergh
Olhaaaa! haha. Benicio del Toro, Rodrigo Santoro, Franka Potente,...
Ok, estou prestes a cometer um suicidio, maaas... direto ao ponto: não gostei de "Ensaio sobre a cegueira" (2008). Calma! Calma! Deixa eu explicar. Não sei se todo mundo sabe, mas eu e umas amigas temos um Book Club. Sendo assim, com a estréia eminente de Cegueira super nos empolgamos e dedicamos na leitura do livro e o motivo de ter demorado pra ver foi exatamente este: estava esperando todo mundo do Club terminar para assistirmos juntas. Então, quinta-feira foi o dia escolhido para este evento lindo! haha. Acompanhei um pouco o blog do Meirelles, acompanhei as críticas, fiquei triste que não arrasou em Cannes e fiquei super feliz que quando estreiou tava todo mundo gostando. Fui suuuper pré disposta a gostar do filme, simplesmente porque AMO o Meirelles e acho que não tem como ele fazer um filme ruim (e ele realmente não fez, hah!). O livro é super estranho, não é o melhor livro que já li, mas com certeza é um livro que causa emoções (repulsa, confusão, dúvida, compaixão, empatia, etc...) e essas emoções foram sempre muito fortes. Eis que o filme começa suuuuper lindo! Adoreeei a solução dele de mostar as coisas brancas para explicar às pessoas que aquela cegueira era como "um mar de leite" (muito bem bolado o branco no carro), a fotografia, edição, tudo era legal. O roteiro também acredito que foi bem feito e procurou ser o mais fiel ao livro (tirando algumas liberdades e cortes criativos inerentes ao processo... ok). A música do Uakti era linda, maaaaas não achei unânime não... aquele sininho me fritou depois de um tempo e a música dos 7 anões na hora que as mulheres vão pra camarata 3 é meio osso. Tendo tudo isto em vista, porque eu não gostei? Porque o filme não me causou emoção... nada me chocou demais, revoltou demais, simpatizou demais,... sei la... como eles queriam contar muito do livro, acho que muita coisa ficou superficial e a solução foi a narração redundante do Danny Glover com voz de Batman... só pra deixar claro: achei o filme bem feito, fiel, bonito... mas não dialogou comigo...
Aehhh! Retomei! haha. Sexta, meu novo dia oficial de filme, fui ver Mamma Mia! Não sabia muito do filme não; bom, sabia que era inspirado em um musical da Brodway, com músicas do Abba, tinha a Meryl Streep e que tava arrasando nos EUA... só! Ai descobri que tinha o Pierce Brosnan, o Colin Firth... Enfim, eis que, como a maioria dos musicais, quando tem a primeira cantoria (também como sempre, do nada) você leva um susto e precisa de alguns minutinhos para se situar. Aí vem a 2ª, 3ª, 4ª música... e você entende que ok, é brega mesmooo! Mas num otimo sentido! Não tem como parar de rir com as cenas sem noção! hahaha. Destaque para a eterna "Dancing Queen"!!! Bom, comédia agradável, leve, hilária,... quem tiver afim disso, deve super ver!
Finalmente estréia um filme que promete me tirar do meu marasmo cinematográfico! Fui logo na sexta-feira assistir o filme que trouxe o prêmio de melhor atriz em Cannes para o Brasil. Agora, imagina o nível da expectativa né? Alguém já conhecia a Sandra Corveloni antes do filme? Eu não, então pra mulher ter ganho Cannes do nada ela tinha que destruiiiir! E bem ou mal também tem o Walter Salles né? Qual o veredito? O filme é bom. Não me incomodou e não me emocionou. Eu podia ter vivido sem ele e posso viver com ele, haha. E o mesmo pra Sandra. Não sei com quem ela concorreu em Cannes, mas definitivamente a minha vida não mudou depois de ver ela. Caaaalma... ela é muito boa atriz, o papel é ótimo, mas não acho que exigiu um esforço digno (em teoria pelo menos) de Cannes. Mah ah... vale a pena ver, pelo menos por curiosidade... Agora é rezar por Cegueira... hahaha.
Sexta-feira foi o começo de um dos fins de semana mais cinematográficos da minha vida! haha. + comecei bem e abri com "Batman - O Cavaleiro das Trevas" (2008), uma das estréias mais aguardadas do ano. A produção começou com a polêmica de voltar com o Coringa, o vilão mais famoso e já super consagrado pela atuação do Jack Nicholson. Até eu tive uma mega resistência; achei loucura voltar com ele, mas aí fomos recebendo notícias que o Heath Ledger tava suuuper se esforçando, que tava lendo mil coisas, tinha se trancado num hotel para compor voz e trejeitos do pesonagem, mantinha um diário do Coringa,... então assim, o horizonte começava a sorrir.
Em seguida, vem a troca da Katie Holmes pela Maggie Gylenhaal: vitória! E aí o elenco todo vai confirmando e entra o Aaron Eckhart tb! Não tem ninguém ruim! O Christian Bale é muuiiito mal! haha. Talvez o melhor Batman até hoje, o Michael Caine não tem discussão (apesar de eu super gostar do Alfred antigo, velhinho), o Gary Oldman é sempre ótimo, a Maggie Gylenhaa pode não fazer o estilo "namoradinha de super-herói", mas arrasa, o Aaron Heckhart é um ator muito expressivo e em ascensão.
Agora, quem merece um parágrafo só para si é o Heath Ledger! Todo o mistério que envolveu a morte dele, o excesso de zelo, a dedicação, as noites sem dormir,... tudo valeu a pena porque o Coringa dele dá muiiiito arrepio. E a grande sacada dele foi essa: re-inventar o Coringa (aliás re-inventar é a grande força da nova franquia). Ele sabia que não teria como vencer o Jack Nicholson seguindo a mesma linha; então ele criou uma outra linha: a psicótica/anarquista e destruiiiiuuuu. Quem não fica pensando "Jesus! O que esse louco vai fazer agora?". A voz, os trajeitos, a postura, a maquiagem,... tudo é perfeito e em consonância para mostrar que aquela força é impossível de se parar. Ele não liga para nada além da destruição e do caos. Ok... mais uma vez vou concordar com a chata da Isabela Bosconov (Veja): o Batman encontrou seu oposto, e à altura. Pena que não vamos ter o prazer de ver a sequência desse embate.. e aposto que o Coringavai ficar enterrado por um bommm tempo, porque vai demorar para alguém bater o Heath Ledger...
E falando da direção: fotografia linda, e a cenografia também é ótima! Gotham começa irreconhecível: limpa, clara,... e a medida que o Coringa vai causando destruição e caos, Gotham volta para aquela forma cinza, suja, amedrontradora que tanto conhecemos. Mto, mto, mto bom! Mais uma esperança (junto com Homem de Ferro) que os filmes de super herói estão se re-inventando com tudo e saindo daquela linguagem pop de sessão da tarde!
P.S: 8 indicações ao Oscar 2009 - direção de arte, cinematografia, maquiagem, som, edição de som, efeitos visuais, edição e ator coadjuvante
Estou correndo para ficar atualizada com os filmes. Essa era para ter sido em primeira mão... estava seca com a estréia de “O Escafandro e a Borboleta”, entretanto... por duas vezes fui obrigada a assistir outros filmes.
Fui para a estréia e me obrigaram a ver “Antes que o Diabo Saiba que Você está Morto” de Sidney Lumet com Phillip Seymour Hoffman e Ethan Hawke. Nossa, que drama-suspense pesado, tétrico, desgracento... putz.. apesar de ser bem feito, mostra uma realidade familiar muito brutal. Não saí com uma sensação boa. Achei meio "eca"!!!
Enfim... no outro dia fui a luta novamente e obrigaram-me a ver “Personal Che” dirigido pela colombiana Adriana Mariño e o brasileiro Douglas Duarte. O filme é um documentário sobre o Mito Che Guevara. Documentário simples, "aberto" e só. Foi "X"!
Na quarta-feira, finalmente, finalmente, finalmente... consegui assistir “O Escafandro e a Borboleta” dirigido por Julian Schnabel e com roteiro de Jean-Dominique Bauby e Ronald Harwood. Um drama biográfico de produção norte americana e francesa. É um filme do circuito “B”. Simples, bonito e tocante. O filme mostra a reviravolta na vida de um talentoso editor da revista ELLE após um derrame cerebral. Depois que ele acorda do derrame o drama forma-se e é traduzido por uma visão original aos espectadores. O protagonista, o ator Mathieu Amalric, é fantástico. Os demais atores são bons, mas as atrizes são muito parecidas (porém lindas), me confundi um pouco com elas... Entretanto, o filme é muito sensitivo, as imagens realmente traduzem as emoções do protagonista - emoções psicológicas e emoções físicas. Fala-se também sobre a força, a determinação e os sonhos... Gente, o filme é lindo. A fotografia é bonita, as diversas velocidades do filme compõem todo o sentimentalismo e sarcasmo... hahaha, tem sarcasmo sim! Bom D+!!! Não é à toa que recebeu o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes, né? Ele mandou muito bem mesmo!!! Todo mundo tem que ver.
Data: 6 de Agosto, às 10h45
Local: Auditório da Reitoria
David Lynch - Considerado um dos grandes nomes do cinema cult contemporâneo, David Lynch, além de cineasta, é também fotógrafo, pintor, escultor e compositor, utilizando-se de múltiplas linguagens como meio de expressão. Lynch é o diretor de O Homem Elefante (1980), Veludo Azul (1986) e Império dos Sonhos (2006). Em Cannes, recebeu em 1990 a Palma de Ouro pelo filme Coração Selvagem e o prêmio de melhor diretor em 2001 pelo filme Cidade dos Sonhos. David Lynch foi também ganhador do Leão de Ouro em Veneza pelo conjunto da sua obra.
Gabi, tenho um aviso pra você: eu também amo o Jim Sturgess!!! hahaha. Agora vai ter que dividir...
Tendo dito isso, vamos ao filme. Tentei ver "Across the Universe" (2007) algumas vezes quando ele estava em cartaz. Mas, para variar, o Estado de Minas não escreve sobre o filme direito e fez ele parecer extremamente legal, mas cansativo,...
Eu tinha ficado sabendo do filme quando fiz uma pesquisa pra ver qual era o novo projeto do Bruno Delbonnel, diretor de fotografia do Amelie Poulain (isso no começo de 2007). Descobri que "Across the Universe" era o próximo da lista e pelo visual - e pela Evan Rachel Wood- , era beeemm interessante. Milhões de anos depois o filme estréia e eu não consigo ver no cinema, mas antes tarde do que nunca! haha.
O filme é muuuuiiiito bom! Pra quem não sabe, é meio um musical que conta uma parte da história dos EUA, durante os anos 60 e a Guerra do Vietnã, através de um grupo de amigos um tanto quanto boêmios. Todas as músicas são dos Beatles, a grande maioria dos personagens leva o nome de algum personagem de música dos Beatles, e as referências aos Beatles são extremamente freqüentes. Até pra quem não conhece muito é bem legal. Os atores interpretam as músicas em versões um pouco diferentes das originais e encaixadas ao contexto em que estão "vivendo". E no fim você descobre que conhece mais dos Beatles do que imaginava. Mas não tem referência só a eles não! Tem a Sadie que é cópia da Janis Joplin e o Jo-Jo que é uma referência ao Jimi Hendrix. As músicas são lindas e as coreografias maravilhoooosas! A do Max (que aliás, arrasa) no draft é bem legal, sem falar do psicodelismo da cena do Bono (é, ele também tá no filme). Agora... palmas pra Evan Rachel Wood que tem como único defeito ser namorada do Marilyn Manson! Ela é muuuiito boa atriz e os filmes dela, no geral, são muiiito bons. E a revelação? Hein? Hein? Jim Sturgess, no seu primeiro papel de destaque, lindo, lindo, lindo e foooooofooo! Jesus o que é ele na cena do boliche a aquela olhadinha de lado??? haha. + deslumbre a parte... o cara tem um futuro promissor pela frente. Quem quiser ver um filme com uma proposta totalmente diferente, um visual maravilhoooooso e um pouquinho de paciência (a cantoria frita tem hora mas eu juro que vale a pena) vai ter um filmasso pela frente.
Bom, é um documentário simples que captou bem a essência de Agenor de Oliveira, o Cartola. O filme intriga. Deixa sempre algo no ar, deixa os fatos soltos e livre ao relatar cronologicamente a vida de Cartola, entretanto não se preocupa em justificar nada. O filme e o Cartola são assim... autêntico e original.
Também foi impressionante assistir alguns dos grandes artistas brasileiros daquela época vivendo em condições miseráveis, fazendo musica apenas pelo desejo de fazê-las.
Uma boa opção para aqueles que são fãs de Cartola, do Samba, da Mangueira linda ou de cultura popular!
Vale a pena, muito lindo!!!
Cada dia eu me convenço mais de que não tem como um filme com o Steve Carell ser ruim (agora série tem! Os fãs que me desculpem mas "The Office" é muito ruim. E talvez "Todo Poderoso 2" que não vi ainda, mas dizem que não é lá essas coisas) e "Agente 86" (2008) não foge à regra. O filme é leve, divertido e o Steve Carell tem uma empatia enoooorme. Ele é realmente aquele cara que a vida sempre deixa de lado, com um bom coração e vontade de se encaixar. Mas voltando ao filme... as piadinhas são divertidíssimas (+ metade da graça é aquele povo com risada escandalosa no meio do filme), as críticas ao Bush não passam desapercebidas, e ainda tem o Dwayne "The Rock" Johnson (que se rebelou e agora não quer mais ser conhecido como The Rock), a Anne Hathaway, o Alan Arkin (vozinho da Pequena Miss Sunshine), o Hiro (de Heroes) e mais bons e velhos coadjuvantes... Não, o filme não é um besteirol sem fim! Vale a pena! Diversão na certa pra quem procura uma boa dose de humor.
De volta de Ouro Preto, fui direto pro cinema ver "O Incrível Hulk" (2008). Tá eu adimito: gosto de superproduções e de filmes de super-heróis, haha. Acho que tem hora e espírito pra tudo! Esse novo Hulk veio com a mesma motivação do "Homem de Ferro": um bom ator. Do mesmo jeito que o Robert Downey Jr., foi meu grande motivo pra ver o filme, em Hulk, a motivação foi o Edward Norton. Puutz não tinha como ser muito ruim com ele né? E ja adianto: não é ruim! O primeiro filme foi um fracasso, mas também, colocar o Ang Lee pra fazer filme de super-herói é osso né? hahaha. Então a premissa desse foi deixar o outro pra trás, focar mais na ação, sem deixar o lado humano de lado. E isso eles fizeram bem. Mas filme de quadrinho, como eu já disse no Speed Racer, não dá muito espaço pro ator né? Ele tem que se encaixar no estereótipo que já existe, mas ainda assim há como fazer um bom trabalho e o Edward Norton não deixa a desejar. Aliás, pra quem não sabe, ele colaborou com o roteiro do filme. Temos também a Liv Tyler, voltando às telas desde "O Senhor dos Anéis", linda e fofa como sempre (beeemm melhor que a Jennifer Connely). Hah! E o destaque vai para as gravações no Brasil (claro) que logo de cara aparecem no filme e fazem parte da primeira grande sequência. Ahh e não posso esquecer: pra variar o Stan Lee aparece eeee... o Robert Downey Jr. no papel do Tony Stark tb, e em referência direta à Liga da Justiça. Pra quem curte o gênero, Hulk é uma boa diversão.
Muita gente já tinha me pedido pra falar de "Na Natureza Selvagem" (2007). Teve até quem se habilitasse a escrever, mas aí enrolou (né Charlos?) e eis que depois de sei lá quanto tempo de atraso, o filme estréia em BH e eu consigo finalmente ver! A expectativa era enorme! Dirigido pelo Sean Penn e com o Emile Hirsch elogiadíssimo... devo dizer que o filme não deixou nem um pouco a desejar. Sean Penn mantém suas características de ator-trabalhando-em-um filme-independente-em-prol-de-uma-boa história, na direção. Quem quiser saber a história vê o trailer aí, mas já basta dizer que o filme tem um poder de magnetização impressionante! E acho que o mérito da direção deve ser dividido com o Emile que carrega o filme nas costas. Impressionante como ele saiu de "Um Show de Vizinha" pra se tornar um dos jovens mais promissores do cinema. E, claro, com os atores coadjuvantes maravilhosos como a Katherine Keener e o Hal Holbrook. A fotografia é maravilhosa (claro que ajudada por locações maravilhosas) e a história, baseada em fatos reais, te prende. Aaaa e as músicas? Mais um elemento que soma no filme: criadas e conduzidas por Eddie Veder. Agora, filme a parte, vamos para as impressões pessoais: que óoooodio que esse menino e "a busca pela verdade" a qualquer custo me deram, aff! Se fosse meu filho, apanhava! haha
"Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" (2008), quarto filme da série e que carrega 19 anos de diferença para o último. A estréia foi ultra aguardada e o filme guardado a sete chaves. Sua primeira exibição foi em Cannes e daí para o mundo. Como a tosca da Isabela Bosconov da Veja disse (e por um milagre eu tenho que concorda), eles pouparam a nossa inteligência e não deram o salto de 19 anos que se passou na vida real. O filme se passa em 1957 e, dessa vez, os inimigos já não são mais os nazistas e sim a União Soviética. Indiana já está visivelmente, e admite isso, mais velho, porém mantém o mesmo vigor: pula, corre, apanha, como se fossem 19 anos atrás. Ponto para o Harrison Ford, que é a alma da série, junto com a direção de Spielberg. Este, aliás, se manteve bem fiel ao seu espírito de filmes de aventura e criou junto com George Lucas um quarto episódio que não destoa dos outros três. Ação e divertimento são garantidos, Harrison Ford está em plena forma, Spielberg/Lucas (cadê o Zemeckis?) continuam arrasando com seus blocbusters. No entanto é só. A esssa altura é importante eu dizer que gostei do filme: ele me entreteve bastante, mas a história é muuuuuuiito absurda. Que dizer, nem é. No universo do Indiana Jones e de todas as teorias da conspiração a premissa do filme é até possível e aceitável, mas não combina com o espírito histórico da coisa. Sei lá, não colou. (Vejam e opinem) No mais, a Kate Blanchett arrasa, mesmo não sendo aquela a praia dela, a Karen Allen envelheceu absuuurdo e voce reza para o Shia LeBouf não pegar o bastão e assumir a franquia. Não porque ele seja ruim, mas porque Indiana é só o Harrison Ford. Em resumo: mais uma boa sessão da tarde.
Fui ver Speed Racer (2008), novo filme dos irmãos Wachowski (diretores e criadores de Matrix), com todo aquele peso das críticas negativas ao filme (e da decepção dos últimos dois "Matrix") sobre mim. Tinha lido muita gente falando mal, todo mundo reclamando do excesso de efeito e pelo trailer que fazia a gente achar que os irmãos tinham tomado doce quando fizeram o filme... haha. Ainda assim pensava: "não tem como ser essa m*** que tá todo mundo falando... olha os atores! Olha os efeitos! Olha o desenho!". E foi com esse mix de medo (de um ataque epiléptico) e esperança (de que fosse pelo menos bonzinho) que cheguei no cinema neste domingo. A primeira coisa que a gente nota é sim o visual! A primeira cena, quando somos apresentados ao Speed e ao mundo dele, exala desenho animado! De início choca, depois você se acostuma e aceita que sim, eles vão tentar manter o clima de desenho durante todo o filme. Até a simples vizinhança, que poderia ter sido feita com uma gravação normal foi tratada digitalmente. Mas é muito lindinha. O Speed novinho também é um fofo. E o filme começa com esse pano de fundo: a infância do Speed, sua família, seu irmão Rex e a obsessão de todos por corridas. Entre corridas e flashbacks somos apresentados à história e o que motiva ela. As corridas, aliás, apesar de todos os miilll efeitos especiais são beeem legais e os carros obedecem às regras que um carro de desenho obedeceria: quase nenhuma. Sim, o visual sobressai aos atores, mas isso é compreensível. Os atores não tem muito o que fazer: eles estão entrando num universo que já fora criado e representado anteriormente (o desenho) e agora têm que recriar aquilo. Ainda assim, vemos o Emile Hirsch, a Cristina Ricci, Susan Sarandon, John Goodman fazer o seu trabalho e bem, dentro daquilo que lhes foi solicitado a fazer. O Matthew Fox (o Jack de Lost) é que deixa a desejar com cara de mal e voz sinistra... + enfim... agora o destaque mesmo vai para o Gorducho, irmão mais novo de Speed, e seu macaco... eles são hiláaaaarios! Não via o desenho quando era pequena + para mim (e pelo que ouvi) eles se manteram bem fiéis ao espírito do gênero. Os cortes, os ângulos, as piadinhas, as corridas, as lutas que vêm do nada, tudo se justifica naquele universo e assim, acredito que Speed Racer é um bom filme, no contexto ao qual ele se destina. O que me irrita é crítico e pseudo-cult metido, que só curte filme indie e que abomina efeito especial, porque tira a "aura" do filme... ficar dizendo que o filme é ruim. Sim, efeito especial desnecessário e gratuito é ruim, mas aqui ele é justificável pela precisão de se recriar o clima do desenho e a necessidade estética dos Wachowski de criarem um visual diferente. Se você está procurando por diversão taí uma excelente pedida.
Wong Kar-Wai , um diretor excelente conhecido por seus filmes de roteiros ousados, complexos, bem originais e atraentes. Pai de filmes fantásticos como Amor à Flor da Pele e Felizes Juntos, Wong Kar-Wai lança Um Beijo Roubado (My Blueberry Nights) com: Jude Law, Norah Jones, David Strathairn, Tim Roth, Natalie Portman, Rachel Weisz, La vita Brooks, Chard R. Davis, Trent Dee, Geoff Falk, Christy Hamilton, Bill Hollis, Benjamin Kanes, Adriane Lenox... atores com boa interpretação no filme mesmo considerando a estréia da Norah Jones.
Bom, a história é simples: um relato de como as pessoas superam as distâncias sentimentais. Mas, no roteiro dele, tudo parece mais complexo do que é. Há uma confusão na hierarquia das histórias apresentadas. Não se sabe se é um filme de uma história central com outras adjacentes, ou se é um filme com várias histórias. Enfim, uma confusão! A meu ver o filme não tem grandes emoções e nem muita “pega” mas...
Mas a fotografia é fantástica! As cenas são lindas! Muita cor, luz e sombra, texturas, volumes, planos... nossa! Sem falar no ritmo das imagens. Algumas cenas são relacionadas com o “tempo sensitivo”. Se a cena mostra uma situação onde o tempo é curto mas a sensação dele é longa a cena fica num estado de câmera lenta... aí a velocidade é altera de acordo com essa sensação...lindo!!! Essas coisas me conquistaram.
Entretanto filme é isso... Então, segue a dica: quem quer assistir a mais um filme pelo diretor e pelo prazer da beleza, vale apena... quem quer apenas e simplesmente um bom filme com bom roteiro... caia fora!
Hah! Um dos filmes mais aguardados do ano e que abriu a temporada das super produções, Homem de Ferro é como que uma exceção ao gênero. Pra início de conversa o Homem de Ferro é ninguém mais que Robert Downey Jr., homem-encrenca de Hollywood e acima de tudo um graaande ator. Então daí já se tem uma premissa importante: pra ele topar fazer uma superprodução dessas, é porque o filme deveria ser bom (pelo menos no meio e ao fim que se destina). O vilao é ninguém menos que o Jeff Bridges, outro grande ator. E a mocinha é a Gwyneth Paltrow, que mesmo sem sal, convence. Sem nenhuma luta, explosão ou sequência de ação mirabolante o filme não deixa de ser empolgante. Conta a história de forma simples e seca e dá chance para que os atores prevalesçam aos efeitos especiais. Vale destacar que é o primeiro filme totalmente produzido pela Marvel. Quem procura entretenimento, ou é fã do Robert Downey Jr, vale a pena ver d+! E aguardem pelas sequências, porque elas com certeza virão.
P.S: 1 indicação ao Oscar 2009 - som.
Sexta-feira tive a felicidade imensa de ver "Once" (2006), o filme irlândes que ganhou o Oscar de melhor música com "Falling Slowly". E isso era tudo que eu sabia do filme (e que ele tinha 100% de aprovação dos "Top Critics" do Rotten Tomatoes)... Com uma orçamento de US$ 150.000,00, ele se tornou um filme com um orçamento pequeno e uma alma enorme. O filme é simplesmente liiiiiiiiinnndoooo. O filme começa com uma câmera bem simples, na mão, e segue assim até o seu fim (foi filmado com duas Handy Cams, parece). O diretor era, até então, desconhecido. E as músicas são maravilhosas! Fofas, singelas, com melodias adoráveis e letras que refletem o que os personagens não conseguem dizer. Os atores, nem atores são: eles são apenas músicos na vida real, que foram unidos nessa história de música e amor, despretenciosa e, como eu disse, de uma grandiosidade inigualável. A tristeza é que o filme é curto. Você simplesmente não quer que ele acabe. Pelo amooooooorrrr de deuuussssss: VEJAM! Lindo, lindo, lindo, lindo...
Jesussssss! Pra inicio de conversa: fui ver "O Orfanato (2007)" achando que era mais um filme do Guillermo del Toro, estilo Labirinto do Fauno. Meio fantasia, meio terror, com crianças, + de leve... tipo o Labirinto mesmo. Bem feito, tive uma surpresa e tanto, haha. Filme totalmente assustadoooooooor! Serio, a história e muiiiito boa, a atuação, direção, trilha, tudo e bom! E aquela história, por mais sobrenatural que seja, te convence e você começa a acreditar em todo o universo que envolve o filme. Você realmente esquece da realidade e isso assusta muito! Você acredita que tudo aquilo é real. E o sentimento não é de suspense, do tipo "ahhh, quero saber o final", nem de terror "ai medo supremo!". O filme é totalmente agoniante, sensação ruim d+, quase te tortura porque você está envolvido na história, o que, no fim das contas, faz o filme ser sensacional. Todo aquele sentimento ruim vale a pena. Ah... e no fim descobri que o filme não é do Guillermo del Toro (ele é produtor executivo). O diretor e o estreante Juan Antonio Bayona, que arrasou d+! Recomendo pra quem estiver afim de ver um filme diferente do que tem por aí.
Sexta-feira. Cheguei casualmente no cinema, pra decidir na hora que filme eu iria assistir... o que rolou? Jumper (2008). Não tenho muito a dizer não, é o típico filme de sessão da tarde. Dirigido pelo Doug Liman, de A Identidade Bourne e Sr. e Sra. Smith, o filme falta a inovação, ritmo, atuaçãoe até mesmo a direção do primeiro e passa bem perto da ação pura e simples do segundo (só que sem a Angelina Jolie e o Brad Pitt pra segurar o filme) . A Summer do O.C é simplesmente péssima, o Darth Vader continua sendo o Darth Vader. O destaque vai pro Griffin, (Jamie Bell ou o cara que fez o Billy Elliot) outro Jumper, totalmente divertido. Se você quiser ver um filme de ação, so pra relaxar, sem um mínimo de raciocínio, ele pode entreter (pode).
"Tudo se resume a uma pergunta: você tem algo a dizer?" - Martin Scorsese