quinta-feira, 7 de julho de 2011

DVD | Enrolados | Bruna Surfistinha

E eis que chega a explicação pela minha falta de post de lançamentos: eu assino a Blockbuster online e tenho uma Apple TV portanto eu só tenho alugado filmes e visto em casa. Mas vamos combinar que os últimos lançamentos nao foram lá essas coisas né? Mas essa semana tive 50% de aproveitamento com Enrolados (2010) e Bruna Surfistinha (2011).

Enrolados é uma graciiiiiiinha. Estou bem apaixonadinha com o filme e MEGA apaixonada com o namoradinho da Rapunzel! Mas falando do filme, eu tinha expectativas baixas porque estava com birra deles terem trocado o nome de Rapunzel para Enrolados. Eu sei que o mundo modernizou, mas acho que ainda temos espaço para um bom e simples filme de princesa/mulherzinha. Só que mais uma vez a Pixar/Disney se mostrou certa. As mudanças deixaram o filme moderno, porém fofo e dinâmico e o resultado é uma princesa que sabe se defender sozinha, mas não abre mão do príncipe. Tem uma cena linda com umas laternas sobre um lago e os atores arrasaram. Mandy Moore fez um bom trabalho e uma super salva de palmas vai para o Zachary Levy, que faz o Flynn Ryder, o já mencionado namoradinho. Com a dublagem ele deixou o personagem tão engraçado, cafajeste e adorável. Meninas e crianças: vejam!

Nos 50% mal sucedidos, tivemos Bruna Surfistinha. Não dava muito pro filme não, portanto ele nem me decepcionou, nem superou expectativas. Ele foi o que imaginei que seria: mediano. E sim, ele é BEM explícito. Fiquei com dozinha da Déborah Secco em algumas cenas; tinha cada homem tosco! Mas até que ela trabalhou direitinho. O problema é que o filme nãochega em um ápice. Ele até tem pontos de virada, mas a história segue sempre no mesmo ritmo e termina meio bla. P.S: O que eu achei bem interessante foi a visão de negócios da Raquel Pacheco ao lançar o blog da Bruna Surfistinha! Arrasou! haha.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Meia-Noite em Paris

Depois de um bom tempo sem ir ao cinema (eu sei, TENSO!) me senti na obrigação de assistir ao novo filme de Woody Allen, Meia-Noite em Paris (2011). Muito se falou do filme, 90% sobre o fato de ter a primeira-dama francesa, Carla Bruni, no elenco, e eu fiquei curiosa. Confesso que estava com um pé astrás, pois os últimos filmes dele não tinham sido tão bons, mas esse estava bem cotado. Sem falar que AMO a Rachel McAdams e assisto qualquer filme dela. A premissa da narrativa, que só fui descobrir a pouco tempo, é muito interessante. O personagem de Owen Wilson é um escritor tentando terminar o seu romance e sente uma grande nostalgia pela Paris dos anos 1920. Ele acaba "viajando" no tempo e ganha a chance de passar algumas horas do dia com seus grandes ídolos: Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald, Picasso, Dali, e mais um número infindável de artistas célebres. O resultado final é um excelente filme de Woody Allen e um ótimo trabalho de Owen Wilson, que conseguiu incorporar a persona de Allen de forma bem natural e quando ele não conseguia era até divertido imaginar o Woody Allen falando atavés dele. Realmente muito bom. Aproveita o fim de semana e vai ver!

P.S: Ah, e o Ernest Hemingway é sensacional!!! Aliás, todos eles são!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

"It happened again."

Ansiosamente aguardado, pelo menos por mim, Se Beber, Não Case 2 (2011), estreiou na última sexta-feira, 27 de maio, em todo o mundo. Claro que eu assisti na sexta mesmo né? Isso porque eu gostei tanto do primeiro, mas tanto, que eu precisava me divertir de novo com esses malucos desmemoriados. O filme é bem engraçado, mas segue exatamente a mesma estrutura narrativa do primeiro. Você sabe passo a passo a sequência de eventos que está por vir, mesmo que as situações mudem devido ao novo contexto. Ele deixa a desejar por isso. O roteiro do primeiro foi construído de forma primorosa, a te deixar imaginando exatamente o que viria a acontecer e, o mais importante, o que havia acontecido para aqueles três amigos terem chegado aquele ponto. E o segundo se aproveita do sucesso dessa estratégia, mas perde na falta de frescor, de copiar uma fórmula. Ainda assim, acho que vale super a pena dar mais essa chance a eles. Se serve de consolo, o diretor Todd Phillips disse que se houver o terceiro vai mudar a premissa completamente.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

"Because I bloody well stammer!"

Não consegui ver O Discurso do Rei (2010), enquanto ainda estava em cartaz. Sendo bem sincera, não fiz muito esforço. Cisne Negro (2010) tinha sido o primeiro filme dessa temporada de Oscar que eu ví e ele já tinha ultrapassado todas as minhas expectativas, me encantado e elevou para níveis altíssimos o padrão que eu esperava dos concorrentes. É claro que O Discurso do Rei era favorito ao Oscar, mas não me conformava e resisti em ver, porque achava que iria me decepicionar. Na minha cabeça o filme provavelmente seria bom, mas não ia chegar nem aos pés de Cisne Negro. Para a minha felicidade econômica, O Discurso do Rei estava disponível no meu vôo para Santiago nas férias e não hesitei. O filme é muito bom, a história do Rei George VI buscando uma maneira de superar a sua gagueira para assumir com total segurança o seu papel real é muito legal. O que parece uma coisa pequena e boba, foi trabalhado tão bem que rendeu um filme que não te entedia em momento algum. E Colin Firth está fantástico no papel de um homem que sabe com firmeza o seu lugar e seu potencial, mas acaba passando uma impressão de frágil. Não sei quem está melhor, ele ou o Geoffrey Rush, como o treinador de discurso do Rei. Os outros dois coadjuvantes, Helena Boham-Carter e Guy Pearce também estão muito bons. E a direção é excelente, com uma cena de abertura muito interessante. Não preciso nem falar de fotografia e direção de arte né? Mas apesar de tudo isso, o filme não me marcou tanto. Tudo bem. Eu já estava esperando e, sob esse ponto de vista, ele atendeu perfeitamente as minhas expectativas.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Cannes 2011 | Vencedores

Saiu a lista dos ganhadores de Cannes 2011! A grande surpresa, pelo menos minhas, foi o novo filme de Brad Pitt The Tree of Life (2001), dirigido por Terrence Malick ter ganho a Palma de Ouro, já que as críticas sobre o filme haviam sido mistas. Confesso não ser grande fã do diretor, mas estou muito curiosa para ver esse filme. Sem falar que a fotografia dos filmes dele é sempre maravilhosa. Um prêmio que me deixou feliz foi o de melhor atriz para pela Kirsten Dunst, por seu papel no Filme Melancholia, de Lars Von Trier, que depois de um tempo na rehab parece estar dando a volta por cima. Confira os ganhadores:

Palme d'Or (Palma de Ouro) para melhor filme: "The Tree of Life" dirigido por Terrence Malick (Estados Unidos)

Grande Prêmio do Júri: "Once Upon A Time In Anatolia" dirigido por Nuri Bilge Ceylan (Turquia) e "The Kid With A Bike" dirigido por Luc and Jean-Pierre Dardenne (Bélgica)

Melhor Diretor: Nicolas Winding Refn (Dinamarca) por "Drive"

Melhor Roteiro: Joseph Cedar (Israel) por "Footnote"

Melhor Atriz: Kirsten Dunst (Estados Unidor) por "Melancholia"

Melhor Ator: Jean Dujardin (França) por "The Artist"

Prêmio do Júri: "Polisse" dirigido por Maiwenn (França)

Camera d'Or (Câmera de Ouro) para melhor primeiro filme: "Las Acacias" dirigido por Pablo Giorgelli (Argentina)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

"Tell me how I should be. Just tell me. I'll do it."

Que felicidade a minha de poder voltar de férias e como primeiro post escrever sobre "Blue Valentine" (2010). Contextualizando, o filme conta a história de um jovem casal no começo do relacionamento, quando se apaixonam, e no fim, quando já quase se odeiam. A premissa é muito boa, e os atores são ótimos: Michelle Williams e Ryan Gosling. Estava super ansiosa para ver o filme, mas ele simplesmente não estréia no Brasil! Quando ele foi exibido em Cannes e começou o buzz sobre ele, comecei a pesquisar e descobri várias coisas interessantes. Por exemplo, o filme demorou cerca de 10 anos para ser feito, porque o diretor não conseguia financiamento. Enquanto isso ele fazia documentários para conseguir viabilizar o projeto. A Michelle Williams já fazia parte do projeto desde o começo e o Ryan Gosling entrou 2 anos depois. Outro, quando eles começaram a gravar, os atores e a filhinha deles no filme moraram na casa onde gravaram por um mês, decorando, fazendo compra de supermercado e encontrando maneiras de brigarem. Achei muito legal a dedicação de diretor e elenco pelo filme. Graças a Deus, o filme saiu para alugar no iTunes e eu vi ele esse fim de semana! Todas as minhas expctativas foram recompensadas! O filme é, obviamente, bittersweet. Você torce e se apaixona pelo casal, mas fica extremamente deprimido ao ver eles chegando ao fim. Como uma coisa tão bonita e cheia de esperança, se transforma em sofrimento e amargura? Para onde foi aquele amor tão bonito que impulsinou tudo? Não preciso nem dizer que os atores deram performances arrebatadoras né? (a Michelle Williams foi, inclusive, indicada ao Oscar de atriz). E o diretor leva o mérito pelo roteiro e direção e por ter viabilizado o projeto. Ah, e tem uma música linda escrita e cantada pelo Ryan Gosling. Muito bom. Fiquem de olho nas estréias ou nos filmes direto para DVD!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Férias

Oi pessoal! É com muita felicidade que conto a vocês que vou sair de férias!!!!!!!!!! Por isso, o blog vai ficar parado até maio. Assistam muitos filmes por mim e até mês que vem!!!

quinta-feira, 24 de março de 2011

"Let's roll, Kato!"

Quando eu primeiro comecei a ouvir rumores sobre O Besouro Verde (2011), me interessei porque seria dirigido pelo Kevin Smith. Depois o Seth Rogen entrou pro projeto, Kevin Smith saiu e o Michel Gondry ficou sendo o diretor. Não tinha como não ser no minimo bom né? Sou fã de todos os três. Kevin Smith pelos pequenos e fantásticos filmes do Balconista (1994 e 2006), Barrados no Shopping (1995), Procura-se Amy (1997) e mais recentemente, Pagando Bem, Que Mal Tem? (2008). Seth Rogen por todos os filmes idiotas, mas extremamente engraçados que ele já fez: Superbad (2007), Ligeiramente Grávidos (2007), Segurando as Pontas (2008) e o já citado Pagando Bem, Que Mal Tem? (2008). E o Michel Gondry por todos os videoclipes fantásticos e Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças (2004). Juntando a mente destes três para fazer um filme de super-herói só podia se formar um anti-herói, pop e engraçado né? Eu sabia que o filme era inspirado em alguma coisa; quadrinhos? série? Para a minha surpresa ele é inspirado em uma série de rádio dos anos 30 a 50 e que depois virou uma série de TV estrelando Bruce Lee. Isso explica muita coisa do filme, aliás. Falando dele, não caí de amores não. Mas no geral achei bem bom. Moderno e com uma linguagem muito pop da experiência de Michel Gondry com video clipes. E engraçado, bem ao estilo Seth Rogen de ser, já que ele assina o roteiro. Neste filme, ele é aquela mesma coisa sarcástica e fofa, sempre rindo de si mesmo. Já o seu parceiro fiel, Kato, me irritava um pouco, mas por nada específico e acho que é mais um problema meu do que dele. Suas cenas de luta são muito legais. Agora quem rouba a cena é meu outro novo queridinho Cristoph Waltz, de Bastardos Inglórios (2009). Ele está simplesmente fantástico como o vilão do filme. E engraçadíssimo! O filme vale por ele! Mas #ficaadica de que não acho que o filme seja pra qualquer público não. Acho ele bem específico para os fãs do gênero, ator e diretor.

quarta-feira, 16 de março de 2011

"...this rock has been waiting for me my entire life."

Estava ansiosa para assistir 127 Horas (2010). Um porque o James Franco é o novo queridinho cool do momento. Dois porque eu tendo a gostar dos filmes do Danny Boyle. Três porque a crítica havia elogiado muito o trabalho de ambos. Ok, tem mais uma: relatos de pessoas passando mal porque o filme era extretamente verídico no sufoco de Aaron Ralston. O que primeiro me vem a mente quando penso nesse filme é na fotografia maravilhosa! Os tons de laranja característico do local onde Aaron estava e o azul quando nas cenas em planos abertos, já devem ser lindo normalmente. Com essa fotografia então ficou espetacular. Me lembrou muito O Jardineiro Fiel (2005), por algum motivo. Outra coisa que me vem a cabeça é uma história verídica muito boa, mas difícil de ser contada de uma forma que prenderá a atenção dos espectadores. Mais um ponto pro filme, porque ele te deixa muito tenso e nunca entendiado. Claro que o Danny Boyle espertinho, faz uso de flashbacks, panoramas, imagens relacionadas, para entremear as longas cenas sem muita ação. O James Franco está realmente muito bom. Faz muito o que parece ser ele mesmo, com aquele ar blase, mas ainda assim ele é delicioso de assistir e consegue passar a vontade de viver de Aaron. Agora, tem uma cena específica no filme que pra mim foi a que deu a indicação ao Oscar a ele: quando ele dialoga com si mesmo fingindo ser um apresentador de TV. Quanto à Danny Boyle, ele merece todos os elogios porque é ele que está por trás de tudo isso. É ele que tem que pensar em maneiras interessantes de contar essa história e é ele que tem que inspirar e dirigir Franco, ou seja, ele é o maestro por trás disso tudo. Ainda assim, tive a mesma sensação que em Bravura Indômita (2010). Quando penso no filme analiticamente, chego a conclusão de que ele é excelente. Como espectadora, ele não me marcou tanto como Cisne Negro (2010) e diria que ele é um bom filme.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

"You must pay for everything in this world, one way and another."

Não é segredo para quem lê o blog que eu sou fã dos irmãos Coen. Também não é segredo que eu sou super saudosista q rezo todos os dias para que eles voltem ao dias mais esculachados de O Grande Lebowski (1998). Foi sob este contexto que fui assistir ao novo filme deles Bravura Indômita (2010). Não ainda não li o livro e não ainda não vi a primeira adaptação feita, estrelando John Wayne, esse filme foi completamente novo para mim. O elenco é sensacional, com Jeff "The King" Bridges, Matt Damon, Josh Brolin e a pequena revelação, já indicada ao Oscar, Hailee Steinfeld. Os três primeiros atores, como sempre, estão fantásticos. Destaque sempre maior para o Jeff Bridges. Mas a Hailee é simplesmente maravilhosa. Com 14 anos ele simplesmente carrega o filme nas costas (não, não estou exagerando). Na parte da direção e roteiro os Coen mais uma vez fizeram seu trabalho direitinho. Mas ai, fico triste que eles ainda não voltaram para os bons tempos de outrora. Não que eles não estejam bons! Não me entenda mal! Eles são sempre bons, inovadores, sarcásticos e descolados, mas gostava mais quando eles simplesmente não ligavam para mais nada além de fazer um filme completamente bizarro, nonsense e delicioso de tão engraçado. Não tinha achado o filme tudo isso para o tanto de indicação ao Oscar que recebeu. Mas revendo as indicações, ele realmente é espetacular nas categorias em que foi indicado. Estranho como a sensação geral do filme não foi arrebatadora, mas as suas partes são formidáveis.

Oscar: Filme, Diretor, Ator (Jeff Bridges), Atriz Coadjuvante (Hailee Steinfeld), Roteiro Adaptado, Direção de Arte, Fotografia, Figurino, Edição de Som, Mixagem de Som